Somente na terça-feira (01), o presidente Jair Bolsonaro (PL) agradeceu os votos que recebeu e disse que seguirá a Constituição. Não falou sobre a derrota, nem citou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Coube ao ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) dizer que o governo cumprirá a lei e fará o processo de transição com a equipe de Lula.
O presidente eleito escolheu Geraldo Alckmin (PSB) como coordenador da transição de governo. A deputada Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Aloizio Mercadante, ambos do PT, também vão integrar a equipe. A primeira reunião já deve acontecer nesta quinta-feira (03).
Enquanto isso, estradas bloqueadas pelo país parecem não tirar o foco da futura gestão, que costura apoios, avança na transição e faz contatos com o mundo para criar o ambiente favorável para o Governo Lula. Aliás, o garanhuense tem sido convidado por vários países, mostrando que o Brasil volta a ter relevância internacional, depois de perder credibilidade nos últimos anos com um governo que investiu na arrogância no tratamento com outros países.
Lula recebeu uma ligação do presidente norte-americano, Joe Biden, 38 minutos após confirmada a vitória na eleição. Outros presidentes ligaram para Lula quase de imediato. Fernandez, da Argentina, veio pessoalmente abraçar o amigo. Lula tem recebido diversos convites para visitar dezenas de países, ainda antes da posse, inclusive o Egito, onde acontecerá a COP27, conferência internacional de debate do Meio Ambiente. Lula deve ir também à Europa, visitar países importantes do ponto de vista econômico, e até a China, grande parceiro comercial do Brasil, e que nos últimos anos sofreu diversos ataques do atual governo brasileiro,
O mundo comemora a vitória de Lula.