quarta-feira, 3 de agosto de 2011

As forças armadas brasileiras compram fardamento na Ásia


O senador Armando Monteiro externou no senado sua satisfação com o lançamento do Plano Brasil Maior, anunciado, pela presidente Dilma Rousseff. Em entrevistas a rádios da Região Metropolitana do Recife, na manhã desta quarta-feira (3), Armando também fez uma avaliação das medidas adotadas pelo governo.

O parlamentar, ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), elogiou a ampliação da isenção e da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de "uma ampla gama de bens de capital". Ele também apoiou o crédito automático de gastos com o Programa de Integração Social (PIS) e com a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na aquisição de máquinas. “Esta era uma velha reivindicação do setor produtivo”, afirmou.

Armando considerou positiva a desoneração da folha de pagamento de setores exportadores, como o têxtil, o calçadista e o moveleiro. Esses setores deixam de pagar 20% sobre a folha de pagamento, para pagar 1,5% sobre seu faturamento.

Preferência para produtos nacionais
O ex-presidente da CNI qualificou como "uma medida muito importante" o estabelecimento de uma margem de preferência para produtos nacionais nas compras governamentais. “Todos os países que têm uma política de proteção de sua indústria utilizam o poder de compra do estado para apoiar a produção doméstica. As Forças Armadas do Brasil, por exemplo, estão comprando uniformes fora, na Ásia”, lamentou.

O senador elogiou ainda a determinação de que os bancos públicos exijam que as empresas financiadas se comprometam a adquirir produtos e serviços nacionais, incentivando a geração de empregos no país.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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