"Um país se faz com homens e livros" disse Monteiro Lobato. Se depender da Bienal do Livro de Pernambuco, não vão faltar os livros...
Infelizmente Garanhuns não terá este ano sua FLIG - A nossa festa literária. Mataram o doente para não cuidar dele! Li a poucos minutos o post do Roberto Almeida que retrata tão bem este megaevento no Centro de Convenções aqui em Recife e pede ao menos que seja aberta a discussão pela Secretaria de Cultura de nossa cidade sobre a realização do nosso evento literário. Um povo precisa avançar na discussão cultural, não podendo viver do feijão com arroz apenas. Isto é o que nos diferencia dos outros animais, o pensar, racionar, escolher, aprender e estudar. E nada disto existe sem os livros. Não existe evolução humana sem o estudo e a relização. A administração pública, seja ela municipal, estadual ou federal, deve investir na cultura pois é de sua responsabilidade fomentar a arte, seja folclórica ou de vanguarda. Por isso precisamos preservar o que de verdade existe em nossa cultura e que não é absorvido pela mídia comercial. Estivemos na BIENAL, um encontro de várias tribos que se descobrem, uns aos outros, pelas escritas, didáticas ou paradidáticas, num livro de ficção ou num volume de direito civil, no gibi do Pato Donald ou no mapa mundi. O que você quer para o futuro do seu filho? O que se pode fazer agora para que ele conquiste o futuro a partir de agora? Tenho certeza que qualquer que seja a sua resposta, passa obrigatoriamente por queimar as retinas nas letras escritas de um bom livro.
Na Bienal acompanhamos apresentações culturais, forró, bonecos, palestras, etc. Era a literatura sendo discutida sem a chatice de longas palestras (desculpem-me os literatos que adoram palestras compridas...)
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Na foto: Agachado, quis bater um papo com Gilberto Freyre, mas ele estava no maior sono. Fica para a próxima vez.