sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Le Parkour não é vandalismo


Depois que foi matéria no "Fantástico" da Rede Globo, a prática do Parkour disseminou em todo o país. Trata-se de um misto de esporte e prática física que consiste em pular sobre escadas, muros, prédios ou qualquer construção em que o praticante possa utilizar-se pra dar seus pulos. Aqui em Garanhuns não tem sido diferente, alguns jovens têm utilizado nossas praças, ruas e prédios públicos. Isto não seria problema se entre eles não tivessem alguns que estão ultrapassando o que seria uma prática saudável para danificar o patrimônio público, sendo portanto ato de vandalismo. Vejam essa mensagem que recebi do Helder Carvalho:
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Fala amigo Ronaldo,
O blog cada dia tá mais legal, parabéns! Gostaria que você colocasse uma matéria falando sobre jovens que andam fazendo uma modalidade de esporte nova que e o Le Parkour, atividade cujo princípio é mover-se de um ponto a outro de modo rápido e eficiente, que conta com obstáculos como muros, pedras e galhos. Mas, jovens da nossa cidade estão usando nossos poucos pontos turísticos para a prática errada deste esporte, usando com vandalismo. Outro dia, vinha com minha família, e observando estes jovens que vinham na avenida Rui Barbosa, quebraram 2 postes de sinalização de ruas fazendo piruetas! Onde vamos parar? Diariamente vejo na praça Dom Moura ou em frente ao colégio Diocesano este abuso, já basta a deficiência do setor turístico da cidade que não existe, e o que resta eles estão quebrando. Vamos juntos começar a discutir algo que levem nossos jovens a desenvolver a nossa cidade a ser mais responsáveis e pensar na Garanhuns do futuro onde possamos ver nossa cidade se desenvolver. Obrigado amigo,
Helder Carvalho
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Agora comigo: Dois pontos.
a) É preciso que os praticantes do esporte conscientizem os amigos que estão danificando o patrimônio público, (e particular também, se houver) pois se não o fizerem, todos ficarão com a fama de vândalos, o que não é bom para cada um e para o movimento esportivo radical.
b) Sempre defendi que o Parque Euclides Dourado, ou outro que venha a ser criado (acredito que o Parque está ficando saturado e precisamos de outro espaço verde) tenha espaço para os esportes radicais, bicicross, skate, rapel, etc. E aí entra também o Le Parkour, que fecharia o ano com um grande Festival Underground, muito rock, arte alternativa, grafitismo, etc.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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