O secretário interino de obras, Tony Oliveira, tem feito do silêncio a marca da sua gestão provisória. Se for procurado, dá suas entrevistas, se não for, também não procura. Diferentemente de Euzébio Barbosa, que ao primeiro sinal de chamado dos programas de rádio já entrava pelo telefone ou mesmo, ao vivo! Principalmente se os programas eram o Combate, com Pereira Filho e a Ronda Policial com Eduardo Peixoto. Era comum até o chamado, aquele "liga pra cá" e dois minutos depois estava Euzébio pendurado no telefone dando suas explicações. Mas não é somente Tony que tem estado mais calado ultimamente, todos os demais secretários têm aparecido muito pouco. Primeiro por que em época de vacas magras, não têm muito o que dizer mesmo, e segundo, é melhor ser discreto neste momento. Quem procura vitrine dá margem para críticas, então é melhor fazer o feijãozinho com arroz enquanto as coisas melhoram. Olha o exemplo do Wellington Xavier que foi às rádios argumentar o problema do concurso público e deu margem às especulações de coisa errada na sua secretaria. Alguém sugeriu para ele não se expor, deu resultado e os comentários sobre as irregularidades no concurso quase desaparecessem. O procurador Roberto Falcão está buscando juridicamente junto ao Tribunal de Contas a reversão da decisão. Muita gente de dentro da prefeitura aposta numa mudança de atitude e de aceitação popular à medida que chegarem os milhões do governo federal para saneamento e calçamento para vários bairros, o que pode melhorar a imagem do governo municipal, do prefeito Luiz Carlos e dos seus secretários. Mas no momento o pensamento é: Se não tem o que dizer, é melhor ficar calado!
Segundo meu compadre Roberto Almeida, alguns secretários do município estão aproveitando bem esse tempo em que o prefeito não está dando seu expediente na prefeitura. Leiam no blog do jornalista.
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