quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

CDL critica novo feriado


Dirigentes da CDL criticaram o fato de Garanhuns contar agora com o feriado do seu aniversário. o atual e o ex-presidente da instituição, Fernando Couto e Paulo Ramos, respectivamente, em entrevista a Fernando Rodolfo, no jornal da Sete , 2ª edição, citaram a questão da movimentação econômica no comércio que já vive uma época difícil de começo de ano, parar mais um dia. A questão da inconstitucionalidade de se contar com o quinto feriado municipal quando a constituição só permite quatro também foi argumentada. O comerciante Luis Carlos do segmento de peças para motos e bicicletas fez várias observações em que diz não vê sentido no feriado se ele não é comemorado culturalmente na cidade, como acontece em outras cidades, como exemplarmente em São Paulo. Aqui não se tem nada! As pessoas param e a cidade deixa de movimentar seu comércio e sua indústria, que são geradores de empregos. Ainda afirmou que a CDL não foi ouvida pelos vereadores, já que disseram que foi um pedido da sociedade. "A CDL nunca foi convidada para falar a respeito, e nós precisamos é gerar mais recursos, os funcionários comissionados receberão menos. Atrapalha a cidade, depois de um janeiro parado e antes de um carnaval"- sentenciou Luis Carlos. Paulo Ramos aproveitou na rádio para conclamar os políticos para criar projetos de desenvolvimento para o município. Ao final do jornal da Sete, o vereador Sivaldo Albino, mentor do projeto aprovado por unanimidade pelos vereadores e sancionado pelo prefeito Luiz Carlos, explicou ao jornalista Fernando Rodolfo, que o feriado visa corrigir um erro histórico de Garanhuns não comemorar sua fundação, quando foi elevada ao patamar de cidade, sendo uma das poucas cidades do país a não comemorar sua data de fundação, e que mesmo sabendo que não seria unanimidade, devido agora à oposição da CDL, fez pensando na maioria, inclusive nos comerciários. A população de Garanhuns pergunta por que no aniversário da cidade não acontece nada e ninguém comemora.
Acredito que se trata de uma história com duas verdades e, portanto os dois lados têm razão. Quem paga salário e está vendo as portas fechadas mais um dia sabe a dificuldade de manter as contas em dia, pagar impostos e salários e não é fácil ver mais um feriado bater na porta, ou melhor, baixar as portas. Por outro lado, o fato da cidade não comemorar sua data magna gera um situação de baixo estima. Devemos de fato comemorar este dia de verdade, com uma programação que desperte o orgulho de ser garanhuense. Assim, nada como diálogo para chegarmos a uma situação de benefício para todos.

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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