sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Comentário sobre as mudanças em Garanhuns


A mudança de secretariado ainda não surtiu o impacto esperado na população, portanto é esperar que os serviços prometidos nesses três meses causem a impressão que em 2010 o governo está mesmo com outra filosofia. As mudanças não impactaram por dois motivos, desconhecimento das mudanças e os percalços nos anúncios. Exemplo, o Capitão Hudson, foi anunciado mas ainda não assumiu, de fato e de direito, e a sua secretaria anunciou uma série de intervenções na cidade, mesmo sem sua voz. A nova secretária de educação é um nome técnico, conhecido apenas no meio letivo. A secretaria de cultura nunca foi nem será uma secretaria popular. Também foi frustrada a intervenção na Ouvidoria, que foi anexada ao gabinete do prefeito. Houve um mal estar com a "demissão" de Rosa Quidute dentro do governo e principalmente com o ex-prefeito Bartolomeu Quidute, aliado de Luiz Carlos. Outros cargos foram oferecidos a Rosa para sanar o problema criado, mas somente a volta da ouvidoria ao seu comando resolveu o dilema. Assim, tudo como antes!
As secretarias anexadas, cultura e turismo de um lado, e assistência social e direitos humanos em outro, na prática não inflói nem contribói, como se diz nas brincadeiras por aí. Primeiro por que Gabriela Valença já esteve antes com a cultura e Julio Cesar já esteve antes com direitos humanos. A grande mudança então fica na criação da Secretaria de Articulação e Políticas de Governo, com Carlos Eugênio, que mesmo refutando a expressão, pode se tornar um "super-secretário", com a interseção às demais secretarias e diretamente com o prefeito Luiz Carlos.
No mais, como Carlos Eugênio afirmou e outras pessoas com quem tivemos contato, o mais importante seria a nova "filosofia" administrativa que pretende dar mais celeridade às decisões, agilidade aos serviços e aproximação com a população e a sociedade organizada, estabelecendo um novo ritmo no governo para 2010. A grande questão que se levanta é a autonomia dos secretários. Muitos deles têm bons projetos e vontade de pô-los em prática, até para que possam se sobressair, pois também ficam angustiados e chateados com as críticas que recebem generalizadas à administração pública municipal. Ficamos com a impressão que foi perdido um importante momento de trazer nomes que impactassem positivamente o governo e a sociedade. Mas, mudar é sempre bom e importante, principalmente no atual momento de Garanhuns, uma nova oportunidade, um novo trabalho, um novo olhar... Faz-se necessário que o governo faça sua parte para ter de volta a opinião pública.
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RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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