Muitas vezes quando falamos em Caruaru as pessoas dizem que não podemos mais comparar Garanhuns com Caruaru, devido aquela ter se distanciado de nós em população e desenvolvimento. Mas se formos começar a nos comparar a cidades menores vai dar uma sensação errônea de que estamos bem, o que não é verdade. Vejam, vimos há alguns meses uma propaganda na TV de um programa aparentemente simples desenvolvido pela Assistência Social e Educação em Caruaru de grande impacto social. As crianças que vão para a escola pública municipal ao final das aulas levam pra casa um litro de leite. Assim, os pais incentivam ainda mais a criança na escola, estas têm a certeza de ter leite em casa, alimento nutritivo e fundamental em seu desenvolvimento. Com o leite na mão, as crianças ao saírem da escola têm que ir direto pra casa, e segundo a fala do garanhuense Aldo Vilela, que foi o garoto propaganda, elas não ficam zanzando por aí. Inteligente e de grande poder de inserção educacional. Cadê o dinheiro do FUNDEB que há 4 anos não é rateado. Se não o é, é por que está se gastando todo. Com o que? Provavelmente este ano teremos rateio do FUNDEB, já ouvimos de algumas fontes. É um problema. Se sobra, é porque não se invistiu o que se poderia na educação. Se não sobra, a gente não vê um programa como este que pudesse explicar a aplicação de toda a verba que chega para nossa escola pública. Não sabemos se com essa verba se pode investir num programa destes, caso contrário é aí que entra a Assistência Social do município. São muitos recursos que se chega para trabalhar o social e muitas vezes não é dinheiro que falta, é criatividade e iniciativa.
O que temos de diferente sendo criado por aí de grande alcance social? Qual o projeto inovador que temos para mostrar? Onde estamos na vanguarda? Nós que temos a maior bacia leiteira do estado devemos procurar todas as possibilidades de expansão econômica do setor, e uma iniciativa desta é alavancador de todo um desenvolvimento regional, também! Poderíamos copiar o modelo do programa caruaruense e até incentivar que outros municípios façam o mesmo. Quem sabe até com o apoio da CODEAM e até da AMUPE, onde estão à frente os prefeitos Eudson Catão e Antonio João Dourado, de Palmeirina e Lajedo, respectivamente.
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foto meramente ilustrativa