Levar passageiros pra lá e pra cá no lombo de uma moto não é um simples trabalho, tem vários riscos, sejam eles de acidentes, bandidos, ou tudo mais que o ramo acaba infelizmente proporcionando.
Somando-se a isto tem a questão da legalidade, pois é o que cobram os atuais mototaxistas clandestinos.
E se trabalham dignamente devem ser reconhecidos mesmo.
Porém paralelo a isto vem o bem estar da população em geral, e aí entra um problema social, a falta de formação específica para atuar na profissão, qualquer um pega uma moto e começa a carregar gente. Não existe um curso de direção defensiva ou de atendimento ao cliente, pois é isso que é aquele que utiliza do transporte.
Pois bem, alguns maus profissionais, como existem em qualquer profissão, acabam por denegrir a imagem geral. Esta semana no mesmo dia em que houve a movimentação da categoria, horas depois dois deles me ultrapassaram na avenida Caruaru com toda a irresponsabilidade do mundo, em alta velocidade, cada um por um lado do carro e como se estivessem fazendo pega, bem para chegar primeiro ao ponto e ter a ordem para a nova corrida. Aliás, ultrapassagem pela direita é comum aos motociclistas de Garanhuns e não somente aos que trabalham profissionalmente.
Vai aqui uma sugestão. Acho que mototaxista deve usar um número beeeem grande nas costas, não esse beeem pequininho que usam e ninguém consegue identificar. E mais, o seu nome estampado. Feito camisa de futebol que todo mundo sabe logo.
Esta identificação será muito importante tanto para eles, pois os bons serão logo recompensados pelos serviços prestados de qualidade, quanto para nós, usuários, que poderemos identificar os maus profissionais. De capacete todo mundo é igual.