Os recentes exames da OAB têm aprovado apenas 10% dos bacharéis em Direito. Fica uma enorme indagação, será que realmente 9 em cada 10 recém formados nas universidades do país estão realmente sem aptidão para advogar?
São realizados 3 exames por ano e Garanhuns, no próximo dia 13 de fevereiro, será uma das sedes no interior do teste da OAB, as outras duas são Caruaru e Petrolina. Essa conquista foi resultado da soma de esforços da AESGA, da OAB que através do seu presidente Paulo Couto e do pedido do presidente da OAB-Pernambuco, Henrique Mariano, ao Conselho federal da Ordem, e do requerimento do vereador Sivaldo Albino.
Mas vamos voltar ao exame. Mudou a instituição realizadora, antes era a FGV-Fundação Getulio Vargas, agora substituída pela CESPE, por isso há uma expectativa para este próximo exame, pois ele vai determinar basicamente o que muda de verdade neste que é o mais difícil teste profissional do país e o passaporte para a advocacia, já que o simples diploma não é documento válido para ingressar no mercado de trabalho.
Pois somente duas explicações definem a baixa aprovação, a incapacidade profissional dos recém formados, e consequentemente a inoperância das universidades brasileiras, ou a preocupação exacerbada da Ordem em colocar no mercado os milhares de advogados à espera da conquista de seu registro profissional.