sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Garanhuns e o Agreste terá Parque Tecnológico com foco na economia leiteira da região



O município de Garanhuns receberá, até o final de 2011, o Parque Tecnológico do Agreste, que inclui a criação do Museu do Queijo de Coalho de Pernambuco e do Centro de Ensino de Ciências Tecnológicas. O projeto ainda prevê a construção de um Centro de Convenções com auditórios e capacidade para mil expectadores, o que virá a proporcionar um espaço de eventos, congressos e atividades culturais para todo o Agreste Meridional. A coordenação do projeto está sob responsabilidade da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma) que firmará convênio com o Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade de Pernambuco (UPE).

“A ideia surgiu depois que um grupo de colaboradores do Itep voltou da França com o objetivo de construir um museu do queijo de coalho, inspirados por um que haviam visitado em território francês”, disse um dos responsáveis pela coordenação do projeto, Ascendino Silva. A partir disso, foi questão de tempo incorporar as ações do Itep, mais especificamente com o Instituto de Laticínios do Agreste (ILA), recém inaugurado. O instituto atuará desenvolvendo demonstrações de degustação e apreciação do queijo de coalho no museu e palestras e cursos no Centro de Ensino de Ciências Tecnológicas.

O Museu do Queijo de Coalho é um espaço de expressão das tradições e da cultura do homem do campo pernambucano. A cadeia produtiva do leite que se estende em todo o território do Estado, caracteriza-se no Agreste Meridional pela pecuária e, no Alto Sertão, pela caprinovinocultura em grande expansão. O museu é uma forma de traduzir essa dimensão e mostrar a força social e econômica que o setor representa para Pernambuco.

O Centro de Ensino de Ciências tem o propósito de contribuir para elevar a capacitação dos jovens da região, através do ensino de ciências e de atividades de socialização, com a promoção de cursos profissionalizantes voltados ao contexto da cadeia produtiva leiteira.

A recuperação do prédio do Bom Pastor, no qual funcionarão o Museu e o Centro de Ciências, carece de um investimento estimado em R$ 18 milhões. Até o momento, foram captados R$ 4 milhões, oriundos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), via convênio com a Sectma, para dar inicio à recuperação do prédio e implantação do Parque Tecnológico. O restante dos recursos será pleiteado ainda este ano.

Fernanda Tavares
Assessora de imprensa do CT Moda de PE

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