O ex-vereador Gedécio Barros tem reputação na cidade, uma pessoa de boa formação, de família tradicional e religiosa. Talvez nem precisasse estar na política, mas gosta e o faz com compromisso. Foi vereador, candidato a vice-prefeito na chapa de Bartolomeu Quidute, mas mesmo com a derrota eleitoral tem uma legião de seguidores.
Pois bem, estando no PR foi muito bem recepcionado por Inocêncio Oliveira e Alberto Feitosa, deputados federal e estadual, respectivamente. Tem trabalhado para o partido nos últimos anos, e é inegável que é na figura de Gedécio que cresce a legenda nem Garanhuns e região.
Acabamos de postar uma longa avaliação do momento pré-eleitoral que vive a cidade, onde nos bastidores se desenham as candidaturas, pois qualquer que seja o nome, tem que criar as condições de viabilização. Existem prazos e costuras político-partidárias. E é claro que as situações geradas agora têm forte impacto na eleição do próximo ano. E esse rompimento de Gedécio com o governo municipal é um sinal de que a união em torno de um nome de consenso será muito difícil.
Garanhuns, por natureza, já tem a pluralidade de candidatos como tradicional, por isso, por falta de união, é que ao longo dos anos aqueles que conquistam apenas 30 e poucos porcento dos votos se tornam prefeitos.
O PR tem seus motivos de rompimento, assim como outros grupos poderão também partir para caminhos opostos ao que Seu Luiz indicar para sua sucessão.
Em um comentário agora a pouco, meu amigo Cândido recorda ainda estarmos a dois anos da eleição, portanto seria prematuro antecipar o debate. Acho que não, Cândido, a campanha já começou, só que está longe dos olhos do eleitor, acontece nos bastidores. E esse lance no tabuleiro jogado por Gedécio e seu PR já repercute no processo eleitoral.