O Governo do Estado, segundo as próprias informações, vem investindo nos últimos anos quase R$ 10 milhões no Festival de Inverno. A contrapartida do município tem diminuído, e hoje da parte de investimento, a prefeitura arca com algo da infraestrutura, integra várias secretarias, quase todas elas disponibilizando pessoal, logística de comunicação, entre outras atividades. E não é pouco, embora se discuta que a participação local diminuiu ao longo dos anos, diretamente proporcional ao investimento financeiro público local.
Outra responsabilidade do município é a questão dos cachés para os artistas locais. E aí vai uma sugestão, buscar na própria Fundarpe a receita para pagar os nomes da nossa cidade. Explica-se. O menor caché que tenho notícia dos artistas de vêm de outras cidades, ou seja, que se escrevem e são selecionados através do edital da Fundarpe é muito superior ao que o município tem tido condições de pagar, criando uma enorme diferença. E muitas vezes esses nomes de fora não têm a qualidade nem o público que tem nosso pessoal.
Acaba por criar um hiato entre o Festival da Fundarpe e o da prefeitura, dentro do mesmo mega-evento.
Portanto, está aí uma demanda que poderia ser abraçada por algum dos nossos representantes: A equiparação dos cachés dos nossos artistas aos nomes regionais que se apresentam no Festival de Inverno, e que sejam pagos pela Fundarpe.
Tem outro assunto também, a colocação de nossos músicos e demais artistas nas grades de programação dos outros 14 Festivais integrantes do mega Festival Pernambuco Nação Cultural. Quando chega julho, recebemos artistas de todo o estado, em contrapartida, os nossos representantes não têm tido muitos convites para sair da esfera local.