Logo nos primeiros anos do Festival de Inverno, ficávamos na praca até tarde da noite conversando e trocando ideia do que poderíamos fazer dentro do festival, participavam da conversa vários amigos, lembro Paulo Brandão, Izaías, André Costa, Marcos Notaro, Marcilio Maia e outros. Surgiu então a ideia de fazermos um chalezinho que marcasse algo como Gramado, a princípio se pensou em algo pequeno, mas a ideia foi nos empolgando tanto que se tomou uma dimensão bem maior do que pensamos.
Saímos então pra realizarmos nosso chalé, aproveitando uma ida de Seu Ciro Costa à praca, coisa que não era fácil, pedimos sugestão e o mesmo nos aconselhou a fazer um projeto, aí foi solicitado a Marcilio, que é arquiteto, pronto, a coisa tinha tomado uma dimensão bem maior, Marcilio grande cabeca, já nos trouxe o projeto bem elaborado até com lareira, as telhas teriam que ser especiais, pedimos emprestadas e nunca mais devolvemos da casa de mamãe (Djanira Corrêa).
Pensamos então no piso, mais uma vez uma grande ideia, o piso seria de madeira de eucalipto de uma árvore que tinha caido la no parque. Bem, dai pra surgir novas ideias que tornaram o Chalezinho ponto de encontro durante vários anos.
Citei esse caso com o objetivo de mostrar que o festival deve ser pensado por nós que somos de Garanhuns, se possivel bem antes que ele aconteça e o principal, devemos ouvir o maior número de pessoas possível e entender que se nos juntarmos, podemos fazer muito mais por nossa Cidade.
Zé Mário Correia
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Zé Mário Correia
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Publicação original em 18/07/2011