foto ROBERTO STUCKERT FILHO/PR/JC
"Se fosse para ser candidato a presidente, o PSB deixaria de apoiar o governo federal" - Enfatizou o governador Eduardo Campos ao lado da presidente Dilma Roussef, no Sertão Pernambucano, ontem, na visita às obras de transposição do Rio São Francisco.
O presidente nacional do PSB tem se movimentado pelo país, tornando-se uma figura política nacional, e por isto tem tido seu nome citado como provável candidato a presidente, mesmo fazendo parte do atual governo.
Eduardo também mantém aberto um diálogo com o senador Aécio Neves, também provável candidato do PSDB, e por isto dá margem para várias interpretações, uma delas seria a de que poderia facilmente compor com o mineiro se desse errado o governo Dilma.
Porém, na contramão de quem apostava contra, o governo Dilma vai muito bem avaliado pela população, que entende que ela manteve os acertos do governo Lula (e até FHC) com quem convive harmoniosamente, diferente de seu antecessor, e tem dado demonstrações de não ter muita paciência para gente incompetente e corrupta.
A declaração de Eduardo fecha algumas portas, mas escancara a possibilidade de se projetar como o vice ideal, pela sua fama de administrador competente que vem fazendo no sul do país, e os números de Pernambuco estão aí para comprovar.
E ainda o neto de Arraes tem um padrinho forte: O ex-presidente Lula.
Eduardo, portanto, tem que buscar ficar longe de confusão até 2014, pois a imprensa, principalmente, do sudeste do país, vai procurar até suas notas escolares vermelhas.