terça-feira, 13 de março de 2012

Jipeiros de Garanhuns percorrem mais de 8 mil quilômetros em 10 estados

Valmir Faria
da Folha de Campo Verde

Um grupo de jipeiros de Pernambuco, formado por 20 homens das mais variadas profissões, viveu uma aventura que é privilégio de poucos: Pegar a estrada e rodar mais de 8 mil quilômetros apenas pelo prazer de viajar e de conhecer novos lugares. No dia 29 de fevereiro, esses homens que fazem parte ou são amigos do Jeep Clube de Garanhuns, divididos em nove jeeps Troller partiram para o Amazonas.

O objetivo principal do grupo era percorrer a Rodovia Transamazônica, iniciada na década de 1970, durante o período da ditadura militar e até hoje inacabada, e chegar a Manaus. A expedição, denominada Garanhuns/Transamazônica, percorreu 7 estados: Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará, Amazonas, Rondônia e Mato Grosso até chegarem a Campo Verde (MT) no último dia 13.

De acordo com o publicitário Mateus Alves, a Expedição era um sonho dos jipeiros, que custearam toda a viagem com recursos próprios. Cada um gastou entre R$ 4 mil e R$ 5 mil. “Há 14 anos o Jeep Clube de Garanhuns planejava essa viagem”, informou o publicitário.

Apesar de toda a espera e de todo o planejamento, o trajeto não pode ser completado devido às precárias condições da Transamazônica. Logo depois de Humaitá, no Amazonas, duas pontes quebradas, e que levariam 15 dias para serem recuperadas, fez os jipeiros desistirem e se dividirem.

“O Denit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) abandonou a rodovia”, informou Mateus. “A pouca manutenção é feita pela Embratel, que tem algumas torres de transmissão ao longo da estrada”, completou.

Sem condições de seguir, uma parte do grupo retornou na frente devido a compromissos profissionais de alguns integrantes. Os demais decidiram conhecer alguns estados da região Centro-Oeste do Brasil, como Rondônia, Mato Grosso e Goiás, além do Distrito Federal.

Segundo Mateus e os demais aventureiros, o que mais chamou a atenção foi a quantidade de cidades e pessoas na região amazônica, que para eles, não deveria mais ser explorada, permanecendo como está.

As condições sociais e econômicas dos estados do Nordeste, Norte e do Centro-Oeste também foram destacadas pelos jipeiros. Segundo eles, as cidades da região norte estão muito aquém das do Centro-Oeste, que já apresentam sinais de progresso e boa infraestrutura.

Eles também perceberam que economicamente, a realidade é bem diferente entre os municípios das três regiões. Segundo Mateus, cidades nordestinas maiores que algumas de Mato Grosso ou de Rondônia possuem uma economia muito menor.

De Campo Verde o grupo partiu para Goiás e pretendia chegar ao Distrito Federal na madrugada do dia 14. De lá seguiriam para a Bahia e Alagoas, chegando a Garanhuns no dia 16, duas semanas após a partida.
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