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As categorias profissionais de servidores do estado de Pernambuco paralizam suas atividades neste dia 1º de novembro, em protesto a uma série de situações expostas pelos sindicatos, que mobilizados pela CUT, elecaram os diversos pontos negligenciados pelo governo do estado na mesa de negociação.
Os servidores públicos estaduais vão cruzar os braços, na próxima quinta-feira (1º). As categorias reivindicam diversos pontos negligenciados pelo governo do estado na mesa negociação. Além da paralisação de advertência, o Fórum dos Servidores do Estado promove um ato público no cruzamento da Rua da Imperatriz com a Rua do Hospício, no centro do Recife, a partir das 9h. Será realizada uma panfletagem e apresentações teatrais informando a população sobre os motivos da mobilização.
A paralisação ocorre no dia 1º, pois a partir deste dia ficam faltando dois meses para a implantação das reivindicações negociadas entre o governo e as categorias. Para que sejam implantadas no dia 1º de janeiro (data base), as mudanças devem ser encaminhadas à Assembleia Legislativa de Pernambuco até metade do mês de novembro. Caso isso não ocorra, não há tempo hábil para que os projetos sejam votados na Alepe.
Até o momento, entidades como o Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Estado de Pernambuco (SINDSERPE), o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Seguridade Social no Estado de Pernambuco (SINDISAÚDE-PE) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (SINTEPE) já confirmaram participação na paralisação de advertência e no ato público. Contudo, outras categorias também estão se mobilizando para participar das atividades.
Entenda os pontos da mobilização:
1º - Com o reajuste do salário mínimo em janeiro de 2013, passando dos atuais R$ 622 para R$ 670, parte dos servidores estaduais vai ganhar abaixo do salário base estipulado pelo governo federal. Atualmente, mais de 3 mil servidores ganham R$ 638;
2º - O governo estadual nega o direito ao vale transporte a uma grande parte dos servidores;
3º - Há mais de três anos, o governo Eduardo Campos mantém o mesmo o valor de R$ 7,00 para o vale alimentação do servidor;
4º - As diárias dos motoristas e outros servidores não cobrem as despesas das viagens a trabalho;
5º - O estado acumula dívidas com clínicas e hospitais credenciados ao Sassepe, prejudicando a saúde dos servidores;
6º - O governo acumula dívidas de trabalhos realizados pelos servidores acima de R$ 20 milhões de reais;
7º - Um dos objetivos do governo estadual tem sido o enfraquecimento do movimento sindical, através de medidas que interferem na organização de classe dos servidores. Isso mostra que o executivo estadual não tem interesse em negociar as reivindicações dos trabalhadores.
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