Nesta quinta quinta-feira, 06 de fevereiro, foi divulgada mundialmente pela Santa Sé a mensagem do Papa Francisco para a XXIX Jornada Mundial da Juventude. O pontífice lança os temas das três próximas Jornadas com base no Evangelho de São Mateus. Estes temas devem ser meditados e deverão guiar a celebração internacional em Cracóvia, Polônia, em julho de 2016. O primeiro, para este ano, é "Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu (Mt 5, 3)”; para 2015, "Felizes os puros de coração, porque verão a Deus (Mt 5, 8)”; e, finalmente, em 2016, o tema para reflexão será "Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia (Mt 5, 7)”.
Na mensagem, o Papa Francisco fala aos jovens sobre ‘a força revolucionária das bem- aventuranças’ e mostra que Jesus ao proclamar as bem-aventuranças, convida-nos a segui-lo, a percorrer com ele o caminho do amor, o único que conduz à vida eterna. "Não é uma estrada fácil, mas o Senhor assegura-nos a sua graça e nunca nos deixa sozinhos”.
Francisco mostra que as bem-aventuranças de Jesus trazem uma novidade revolucionária impregnada de um modelo de felicidade oposto ao que conhecemos hoje e que é divulgado e reforçado pelos mass media. "Para a mentalidade do mundo, é um escândalo que Deus tenha vindo para se fazer um de nós, que tenha morrido numa cruz. Na lógica desse mundo, aqueles que Jesus proclama felizes são considerados ‘perdedores’, fracos. Ao invés, exalta-se o sucesso a todo o custo, o bem-estar, a arrogância do poder, a afirmação própria em detrimento dos outros”.
Ao abordar o tema a ‘coragem da felicidade’, Francisco alerta que corremos de ser atraídos por aparências de felicidade e de nos contentarmos com pouco, com uma ideia pequena de vida, enquanto na verdade devemos aspirar a coisas grandes.
Ao falar sobre o tema "Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu” o Papa lembra que Jesus "esvaziou-se de si mesmo, tomando a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens”. Ele despojou-se de sua glória e sendo rico fez-se pobre para nos enriquecer com a sua pobreza (cf. 2 Cor 8, 9). "É o mistério que contemplamos no presépio, vendo o Filho de Deus numa manjedoura; e mais tarde na cruz, onde o despojamento chega ao seu ápice”.
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