Ano passado tivemos o Festival da Jovem Guarda em Garanhuns, que embora tenha consumido muito dinheiro, não deu o resultado que a população e a prefeitura esperavam. A programação não contou com artistas da época (até porque estão deixando a vida artística por aposentadoria, e muitos morrendo mesmo) e o público não foi satisfatório.
Depois da avaliação municipal, ficou resolvido que ele teria outra cara, e que em 2014 poderia ganhar o nome de Festival da Primavera, com atrações mais populares e jovens. O nome ainda não estava fechado, mas era bom, por que primavera tem tudo a ver com Garanhuns, poderia ganhar uma cara pop e ter poder atrativo de turistas maior.
Mas passou setembro da primavera, outubro de oktoberfest, novembro.... E nada!
A prefeitura não se manifestou sobre o assunto, nem uma nota de esclarecimento. E a cidade perdeu um evento que tem grande potencial. No calendário pós-festival, ficou um vazio.
Isto porque também perdemos o MOTOFEST, que seria neste final de semana, e que movimenta a cidade. Precisamos rediscutir nosso calendário com a firmeza que o assunto precisa. Nossas festividades quilombolas precisam ganhar a dimensão que têm no cenário regional, e até nacional. Nossas festas tradicionais de São João e Carnaval não podem ser somente festas de bairro. E até a abertura do nosso natal poderia ganhar mais repercussão regional se tivesse um artista de renome nacional. É um investimento que da retorno, pois atrai milhares de olhares.
E investir em em publicidade. Rádios, TV´s, eventos e na internet, onde estão todos os clientes potenciais de Garanhuns mundo a fora.
Uma cidade turística precisa repercutir, e nos grandes eventos, o som vai mais longe. Mas também precisamos fomentar a cultura cotidiana, que tenhamos movimentação cultural constante, para que nossos conterrâneos possam ter este atrativo e os turistas cheguem aqui e tenham o que ver, além das nossas belezas naturais.