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Além dos 21 secretários estaduais, participaram da reunião o procurador geral do Estado, Thiago Norões, o chefe de gabinete, Rubens Júnior e o chefe de Casa Militar, coronel Mario Cavalcanti; além dos deputados estaduais Raquel Lyra, autora da lei, e Diogo Moraes, vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa.
Presidindo a reunião, que durou aproximadamente duas horas, o governador João Lyra Neto garantiu que sua decisão é "cumprir rigorosamente" a lei. Para tanto, pediu o "empenho e dedicação" dos secretários no repasse das informações.
"Independentemente de Paulo Câmara ser nosso companheiro, ex-secretário e governador eleito pela Frente Popular, esse é o primeiro documento que vamos conceituar e formular diante da nova lei", explicou o chefe do Executivo pernambucano ao reforçar que todas as informações repassadas devem ser consistentes.
Responsável pela consolidação das informações exigidas na lei, a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) deve concluir a compilação dos relatórios até o final deste mês. E, em seguida, repassar para a Secretaria da Casa Civil, que entregará formalmente o documento. Coube, inclusive, ao secretário da pasta, Frederico Amâncio, apresentar orientações aos colegas sobre os relatórios e demonstrativos exigidos, que incluem, entre outros itens, demonstrativos das obras em andamento com resumo dos saldos a pagar e percentual de execução, além de documentos financeiros de convenções, parcelamentos, consórcios, assim como termos de ajuste, conduta e gestão firmados.
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Autora da lei que regulamenta a transição, a deputada estadual Raquel Lyra justificou o objetivo da elaboração da medida. "Avançamos na transparência e democracia. Os gestores no Estado e municípios não vão mais precisar pedir favor para obter informações sobre a gestão. Se começamos tão bem, com Eduardo Campos e João Lyra Neto construindo um modelo de transparência e gestão tão eficiente como o nosso, vamos fechar com chave de ouro, levando à serio a execução desta lei", destacou a parlamentar, ao parabenizar o andamento do processo. O decreto é orientado pela Lei Complementar 260, de 6 de janeiro de 2014, que viabilizou a constituição de instrumento de gestão pública apto a dar maior transparência fiscal e institucionalidade ao processo de transição.