Após a Agência internacional S&P baixar a nota do Brasil, tratando-nos agora como país mau pagador, depois que o Governo Federal apresentou um orçamento para 2016 com déficit de R$ 30 bilhões, ou seja, iria gastar mais do que arrecadaria, o governo e a presidente Dilma resolveram se mexer e oferecer rapidamente soluções para estes problemas.
Explica-se: Outras agências similares à S&P ainda vão analisar a situação do Brasil, e se resolvem também rebaixar nossa nota, o buraco pode ficar ainda mais profundo, aumentando o êxodo de investimentos no país e elevando juros. O dólar já bate R$ 4,00.
Já está certo que teremos aumento de impostos, podendo ser o IR e a CIDE, ou até a criação de novos. Novas taxações e alíquotas também estarão no pacote.
Mas antes disso, o governo quer mostrar que vai cortar na carne. A ideia é cortar 10 ministérios, que passariam a ser secretarias em outras pastas. Pra que ministério de Aviação Civil, Pesca, Igualdade Racial, Portos, etc?? Tem gente que acha que daria até para cortar mais.
Dilma quer com as medidas zerar o déficit, e dar uma resposta ao mundo da economia internacional, e ao mercado nacional, além, claro, de voltar a segurar as rédeas.
Além disso, uma campanha de publicidade intensa do Governo Federal vai tomar conta dos meios de comunicação. O objetivo é melhorar a imagem do governo, pois na próxima semana haverá nova pesquisa sobre a popularidade de Dilma, e se der menos de 7% seria um caos.
Um alento para o governo é que Eduardo Cunha afirmou que não abre debate sobre impeachment esta semana. Ficou uma sensação de que avisou que da próxima não passa.
Por isto, também, Dilma tem pressa. Governo e oposição fazem diariamente a contagem dos possíveis votos na Câmara, e a presidente quer engordar rapidamente o número de defensores, no Congresso e nas ruas.