Com o intuito de fortalecer a linha de cuidado materno-infantil, foi aberta em Garanhuns, no Agreste Meridional de Pernambuco, o Programa de Residência em Enfermagem Obstetrícia. A residência está sendo oferecida pela Secretaria de Saúde de Pernambuco, em parceria com a Secretaria de Saúde de Garanhuns, e é ofertada de forma regionalizada, chegando também a Caruaru e Arcoverde. A cada região de saúde, duas vagas foram oferecidas. Além de contribuir com a formação dos residentes, o programa irá contribuir com a assistência materno-infantil em Garanhuns. O programa de residência foi iniciado no mês de março, e durante os meses de maio e junho, os profissionais estão em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s).
A especialização, em formato de residência, irá ampliar a qualificação de recursos humanos para o Sistema Único de Saúde (SUS) em toda a região. A partir da formação, os profissionais estarão qualificados desde a Atenção Básica (AB) até a alta complexidade.
A apoiadora desse programa de residência pela Escola do Governo de Saúde Pública de Pernambuco (ESPPE), Lilian Sampaio, falou sobre a relevância da qualificação. “A residência de enfermagem em obstetrícia contribui fortemente com a formação do profissional enfermeiro, pois eles saem especializados naquela atenção e também contribui com a saúde da região e do município porque eles colaboram com a atenção dentro da unidade estando junto a um enfermeiro, contribuindo e aprendendo com o atendimento na unidade. O residente leva uma qualificação a esse atendimento, por meio da identificação de problemas, estudos de casos específicos dentro da unidade e o município é contemplado com o aprendizado desse residente”, afirma.
Passando por essa especialização, que tem carga horária de mais de 5 mil horas, os residentes estarão totalmente qualificados para atender a mulher, desde o período pré-concepcional, durante a gestação, no parto e no período puerpério. “E dentro de todos esses atendimentos que estaremos envolvidos, nós podemos trazer novas práticas obstétricas sendo direcionadas por evidências científicas e que sejam voltadas também à humanização da assistência em saúde”, comenta Dávila Cordeiro, que é residente em Garanhuns.
Fotos: Ruthe Santana – Secom/PMG