Segundo o Portal Brasil 247, de viés petista, somente em 2015, 24 prefeitos de São Paulo deixaram o PT por outros partidos. O número equivale um terço dos 72 prefeitos eleitos pelo partido no Estado em 2012. A sigla também perdeu 186 (28%) dos 664 vereadores que elegeu no Estado.
O fenômeno se observa em outras regiões do país. Claramente dois tipos de petista, aquele que se aproximou e se filiou para aproveitar as benesses do poder, sendo governo, e que ao primeiro sinal de dificuldade, parte para outro partido que esteja alinhado ao governo, qualquer que seja ele.
Mas há também o petista histórico, e é interessante notar que também há perdas ao longo do caminho. É só ver na última campanha eleitoral quantos candidatos a presidente estavam em outros partidos, e que foram importantes no processo histórico de criação e maturação da legenda. Eduardo Jorge, Luciana Genro, Marina Silva... Outros nomes como Marta Suplicy, Luíza Erundica... E mais, o impeachment de Dilma tem a idealização de Hélio Bicudo, figura histórica no PT, quando uniu as demandas vindas dos trabalhadores e seus sindicatos, ao pensamento da classe média e dos intelectuais de esquerda.
Além dos erros administrativos do Governo Dilma, que levaram ao Impeachment, há também a mácula de ver lideranças históricas envolvidas em esquemas milionários, senão bilionários, de corrupção.
