O Jornalista Inaldo Sampaio fez uma excelente observação sobre a privatização da CHESF sob o comando do Ministro Fernando Filho, pernambucano de Petrolina.
![]() |
Família na política: FBC, senador, Fernando Filho, Ministro, e Miguel Coelho, prefeito de Petrolina |
"Assim como o ex-presidente FHC tornou-se impopular no Nordeste por ter, entre outras coisas, extinguido a Sudene, o ministro Fernando Filho pagará um preço político em Pernambuco por estar à frente da privatização da Eletrobrás, e suas subsidiárias, incluindo a Chesf.
A tese do jovem ministro pode até estar certa. O setor elétrico brasileiro foi completamente destroçado por Dilma Rousseff, diz ele, e não tem mais sentido manter a Eletrobrás, deficitária, sob controle estatal. Sob mãos privadas, ela poderá tornar-se mais eficiente e competitiva, como a Vale e a Embraer, deixando também de funcionar como área de influência de José Sarney. Contudo, por ser oriundo de Petrolina, que progrediu muito graças ao rio São Francisco, e filiado ao PSB (que doutrinariamente sempre foi contrário à privatização de estatais), o ministro será muito cobrado pela entrega da Chesf à iniciativa privada.
Ele vai precisar de uma boa assessoria para travar a “batalha da comunicação” com os que são contra, pois culturalmente os nordestinos foram educados para reverenciar as três empresas-símbolo da região: a Sudene, a Chesf e o BNB."
![]() |
Inaldo Sampaio |
Ele vai precisar de uma boa assessoria para travar a “batalha da comunicação” com os que são contra, pois culturalmente os nordestinos foram educados para reverenciar as três empresas-símbolo da região: a Sudene, a Chesf e o BNB."
Inaldo Sampaio