Em maio de 2017, Armando Monteiro fez uma reunião com correligionários da região em Garanhuns, e ali fez uma cobrança na frente de todos para que o prefeito Izaías Régis deixasse o cafezinho e os bajuladores no centro da cidade e visitasse os municípios, para que se tornasse uma liderança regional. Nada foi feito e Armando perdeu o bom momento que tinha na época para consolidar seu grupo e atrair mais lideranças. Época na qual Paulo recebia muitas críticas, estava mal avaliado e atrás do senador nas pesquisas. Seria natural Armando agregar novos quadros descontentes com o governo.
Meses depois o quadro mudou.
O governador está aproveitando a melhora da economia para anunciar obras, assim ficou mais à vontade para visitar os municípios. Um grande exemplo aconteceu neste sábado, quando muitos políticos tiram férias e viajam, Paulo estava debaixo de um sol avassalador, acompanhado de secretários do estado, 15 prefeitos da região e lideranças políticas de toda a região, anunciando uma adutora que vai levar água de Garanhuns para Caetés e Capoeiras. A praça estava lotada.
O governador está aproveitando a melhora da economia para anunciar obras, assim ficou mais à vontade para visitar os municípios. Um grande exemplo aconteceu neste sábado, quando muitos políticos tiram férias e viajam, Paulo estava debaixo de um sol avassalador, acompanhado de secretários do estado, 15 prefeitos da região e lideranças políticas de toda a região, anunciando uma adutora que vai levar água de Garanhuns para Caetés e Capoeiras. A praça estava lotada.
O prefeito de Caetés Armando Duarte está para anunciar a qualquer momento que seguirá para o palanque de Paulo, mas não só ele. Podemos observar em Caetés inúmeras lideranças que até bem pouco tempo eram Armandistas, de vários municípios, muitos deles importantes peças da base de Izaías Régis. Ou seja, os trabalhistas não conseguiram agregar novos quadros e ainda perderam bons nomes para a batalha de outubro.
Algumas demandas, como esta da adutora, poderia ter sido conquistada pelo próprio Armando Monteiro, pelo trânsito que teve e tem em Brasília. Faltou interlocução, atenção e vontade. A resposta pode ser a perda do grupo político do prefeito Armando Duarte para o governo. Aliás, é difícil elencar as obras que marcam em Garanhuns e região, as passagens de Armando Monteiro por importantes cargos, sejam no Congresso, no Governo ou nas entidades classistas.
Algumas demandas, como esta da adutora, poderia ter sido conquistada pelo próprio Armando Monteiro, pelo trânsito que teve e tem em Brasília. Faltou interlocução, atenção e vontade. A resposta pode ser a perda do grupo político do prefeito Armando Duarte para o governo. Aliás, é difícil elencar as obras que marcam em Garanhuns e região, as passagens de Armando Monteiro por importantes cargos, sejam no Congresso, no Governo ou nas entidades classistas.
Quem viu Paulo discursar, abraçar a população e conversar bastantes, viu que o momento é outro. Do jeito que vai, no Agreste, está arriscando chegar em outubro com Armando só contando com os prefeitos Izaías Regis (Garanhuns) e Felipe Porto (Canhotinho), sobrinho do deputado Álvaro Porto, que já estava com Armando na última eleição.
E mais, Armando tem sido atropelado por Fernando Bezerra, que vai se transformando na principal liderança da oposição no estado, conquistando o espaço que Armando ocupou desde que deixou a Frente Popular.
E mais, Armando tem sido atropelado por Fernando Bezerra, que vai se transformando na principal liderança da oposição no estado, conquistando o espaço que Armando ocupou desde que deixou a Frente Popular.
Em várias cidades, Paulo pode, de novo, contar com governo e oposição municipal em seu palanque, e acreditem, seria mais fácil Armando se reeleger senador coligando com Paulo, afastando-se da equipe de Temer, coisa improvável de acontecer.
Armando é um importante quadro no contexto nacional, e não pode ficar sem mandato, mas vai para uma campanha difícil, seja para governador, seja para senador pela oposição.
Armando é um importante quadro no contexto nacional, e não pode ficar sem mandato, mas vai para uma campanha difícil, seja para governador, seja para senador pela oposição.