As articulações para as eleições de 2020 em Garanhuns vão ficando cada vez mais objetivas e claras. Com o Natal, Izaías voltou a se animar com a candidatura do seu vice, Haroldo Vicente. O principal grupo de oposição, encabeçado pelo PSB do governador, deve caminhar com Sivaldo Albino, ou ainda Pedro Falcão, reitor da UPE. Ambos estão bastante fortes junto a Paulo Câmara.
Outros candidatos buscam conquistar espaços e viabilizar candidaturas, como é o caso dos empresários Givaldo Calado e Alfredo Goes, do médico Eduardo Miranda e do militar Marcos Campos, todos eles com ligação política com o deputado federal Fernando Rodolfo.
Rodolfo tem conversado tanto com Sivaldo quanto com Izaías, sem se precipitar em demonstrar apoio. Por enquanto, amizades e ouvindo demandas. Há defensores do seu próprio nome, tanto aqui quanto em Caruaru. Enquanto isso, vai ampliando seu grupo, inclusive com lideranças na região como Eudson Catão e Zé da Luz.
Quanto a Givaldo, poderia ser um elo entre Rodolfo e Izaías. Esta semana, defensores de Alfredo comemoraram uma enquete na Rádio Jornal, e de Haroldo, outra no Facebook. Ambas sem valor científico.
A terceira via seria por aí, uma candidatura apoiada por Rodolfo, ou quem sabe Thiago Paes, do PSL de Bolsonaro, ou ainda do PT, com Helder Carvalho. Quanto mais candidatos, melhor para o atual grupo que comanda a prefeitura.
Nomes como Audálio, Zaqueu e Silvino Duarte são opções caso Izaías desista de Haroldo. Outros prefeririam um nome de fora da política, como foi citado Mano Imóveis nas últimas semanas.
Com a força da prefeitura, o candidato apoiado por Izaías é favorito, mas isto não garante eleição, como vimos o resultado pífio da campanha de deputado, principalmente que agora os adversários, principalmente os ligados a Paulo Câmara, chegarão muito mais fortalecidos.
Fizemos um rápido levantamento em nosso grupo do Zap sobre os nomes que estão sendo sondados como possíveis candidatos a prefeito de Garanhuns e chegamos a quase duas dezenas, contudo, a disputa deve ficar entre o candidato do prefeito contra o do governador, e, quem sabe, uma terceira via, sempre difícil, mas não impossível.
Seria interessante uma pesquisa deste ponto zero.