A suspeita de interferência política na formulação do Enem, denunciada por servidores do Inep, foi incensada pelo presidente Jair Bolsonaro, que ontem disse, em Dubai, que as questões do exame “começam agora ter a cara do governo” . O presidente afirmou ainda que as provas que serão aplicadas nos dois próximos domingos não terão “aquelas questões absurdas”. Nos últimos dias, 37 funcionários do Inep, instituto que organiza o Enem, pediram demissão. A crise eleva a pressão para que o ministro da Educação, Milton Ribeiro, seja convocado à Comissão de Educação da Câmara para apresentar explicações.
O Globo