Iniciou nesta quinta-feira (03) a transição entre os governos Bolsonaro e Lula. A primeira reunião entre integrantes do governo, com Ciro Nogueira (atual chefe da Casa Civil) e a equipe de Lula foi “bastante proveitosa”, segundo Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito e coordenador do grupo, que conta também com Gleisi Hoffman e Aloísio Mercadante. Para surpresa de muita gente, Jair Bolsonaro foi ao Palácio do Planalto cumprimentar e conversar com Alckmin.
Enquanto isso, outros representantes do futuro governo já negociam com congresso a PEC da Transição, que pode estender o Auxílio Brasil de R$ 600 para o início de 2023, entre outras situações urgentes para garantir a continuidade de programas sociais e investimentos.
Na parte política, o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, disse que o partido pode integrar a base de Lula. Setores do MDB, PSD e do PSDB/Cidadania também devem fortalecer o futuro governo no congresso.
E tem mais. Até extremistas aliados de Bolsonaro, como o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal, defendeu que fiéis “perdoem” Lula. É aquela velha máxima: Rei Morto, Rei Posto. Agora, diz que a eleição de Lula foi um desejo de Deus.