Um estudo realizado pela Fiocruz e pela Universidade Federal de Minas Gerais revelou que 40.830 crianças e adolescentes brasileiros ficaram órfãos de mãe nos dois primeiros anos da pandemia de Covid-19. A pesquisa foi feita com base nos óbitos registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade e foi publicada no periódico Archives of Public Health, da Nature.
No entanto, a revista The Lancet, um periódico científico qualis do Reino Unido, divulgou, em junho de 2021,um estudo que dizia haver, só no Brasil, mais de 130 mil crianças e adolescentes órfãos porque perderam o pai, a mãe, os avós ou todos os seus cuidadores para a Covid-19. Dados da época.
Susan Hillis, coordenadora do estudo e pesquisadora de doenças infecciosas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, mostrou naquele estudo que há 1,5 milhão de órfãos da pandemia pelo mundo e que o Brasil é o segundo país mais afetado pelo problema.
A verdade é que são crianças que precisam de proteção, e que saem da pandemia com perdas irreparáveis, que marcarão para sempre suas vidas.