segunda-feira, 18 de abril de 2016

Quarta Igreja Presbiteriana de Garanhuns apresenta espetáculo teatral de São Paulo. SAIBA MAIS!




O Ministério de Teatro da Quarta Igreja Presbiteriana de Garanhuns, Companhia de Teatro Quarta Encena, promove o espetáculo Crispim, encenado pela Companhia de Teatro Nissi, de Campinas/SP. Conhecida pela peça O Jardim do Inimigo, a Cia de Teatro Nissi é nacionalmente conhecida por suas atuações evangelísticas em todo o Brasil. Esta não é a primeira vez que a companhia se apresenta em Garanhuns, a última foi ano passado.

O evento acontece nesta terça-feira, 19 de abril, às 19:30h na Quarta Igreja. A entrada será um quilo de alimento que será destinado ao Ministério de Ação Social da Igreja.

Serviço:
Local: Quarta Igreja Presbiteriana de Garanhuns
Endereço: Estrada do Flamengo, S/N - Centro - Garanhuns
Data e hora: 19 de abril de 2016 às 19:30h

Para conhecer um pouco mais sobre a Cia de Teatro Nissi, clique aqui.

Jorge Corte Real votou pelo impeachment de Dilma, contrariando Armando. Ou não?



O Deputado Federal Jorge Corte Real (PTB-PE) foi mais um voto pernambucano a favor da abertura do processo de Impeachment da Presidente Dilma Rousseff, neste domingo (17), em Brasília.

Ligado politicamente ao ministro do Desenvolvimento da Indústria e Comércio do Governo Dilma, Armando Monteiro, Jorge Corte Real é também o deputado federal do prefeito Izaías Régis. Há quem acredite que Armando foi traído pelo voto do correligionário, outros, mais atentos, vêm como uma porta que se abre no futuro governo Michel Temer, se Dilma perder no senado. 

A verdade é que Armando sempre teve mais identificação com o grupo político que pode assumir o país, e sua relação com o PT nasceu somente pela circunstância estadual, para enfrentar o governador Eduardo Campos.

Mas também, o ministro Armando Monteiro pode sair enfraquecido do governo, pois importantes entidades classistas da economia nacional como a FIESP, CNT (Transportes), CNA (Agricultura), entre outros, se posicionaram e participam ativamente pelo fim do governo Dilma, do qual Armando faz parte, e muito dificilmente dará continuidade ao seu trabalho, se Dilma cair. O voto de Corte Real já deve ter sido indicação destas estruturas econômicas, mostrando que Armando pode não ter influenciado outros votos, que poderiam ajudar a presidente.

E fica a pergunta: Será que Armando Monteiro, ministro, não pediu o voto de Corte Real em favor de Dilma? Pela lógica, quem vota para derrubar a presidente, vota também para tirar os ministros.

E pra finalizar, duvido muito que Armando Monteiro faça a mesma oposição do PT ao possível Governo Temer.

Impeachment: O que acontece agora?



O Senado deve começar ainda neste mês a apreciar a denúncia apresentada contra Dilma. Em linhas gerais, os senadores votarão primeiro para dizer se concordam ou não com a instauração do processo. Para avançar, o impeachment precisará do voto da maioria, isto é, de pelo menos 41 dos 81 senadores.

Se o processo for de fato aberto, a presidente se afastará do cargo por um período de seis meses (180 dias). Terá início, então, a discussão e análise da denúncia, com apresentações da acusação e da defesa, sob o comando do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski.

Esse processo culminará com o julgamento final dos senadores, em votação nominal e aberta no plenário: Dilma será afastada definitivamente da Presidência da República se dois terços do Senado (54 dos 81 senadores) julgarem que ela cometeu crime. Nesse caso, o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), assume, com a missão de cumprir o mandato restante até o fim, no dia 31 de dezembro de 2018.

Nota do Governador Paulo Câmara‏ sobre a votação do Impeachment



“Dentro das normas constitucionais e de acordo com o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal, o plenário da Câmara dos Deputados decidiu dar sequência ao processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff. O julgamento final cabe agora ao Senado Federal. Qualquer que seja ele, evidencia-se, mais uma vez, a robustez e o equilíbrio das instituições democráticas nacionais, em um momento de grande crise no País.

Devemos, no entanto, ter ciência que não é algo singelo e confortável o fato de num período de apenas 24 anos tenha existido a necessidade de afastar dois presidentes da República.

Bem antes da decisão deste domingo, sempre defendi o entendimento, o diálogo e a transparência como vias capazes de reunir os que hoje são adversários. Em mais de uma oportunidade, me pronunciei em favor do desarmamento dos espíritos e da construção de pontes, sem as quais não conseguiremos sequer vislumbrar as urgentes saídas a curto prazo.

Caso o Senado Federal decida dar prosseguimento à deliberação da Câmara dos Deputados é essencial, desde já, não alimentarmos a ilusão de que a eventual substituição da Presidente da República significará o fim da crise econômica, social, política e ética.

Em decorrência dos desafios sem precedentes com os quais o Brasil se depara, não há soluções simples e rápidas à frente. Estamos enfrentando a maior recessão dos últimos 86 anos, com o desemprego em números alarmantes, milhões de famílias endividadas e o crescimento da miséria, que demoramos tanto tempo para começar a reverter. Não podemos deixar de ressaltar que as maiores vítimas de todo esse cenário recessivo são os que mais precisam do apoio dos serviços públicos de Saúde, Educação, Segurança e Assistência Social.

Os mais necessitados – que talvez tenham ficado de fora de todo esse enfrentamento exacerbado – são os mais prejudicados pela derrocada acelerada da economia brasileira: perderam empregos, se endividaram e enfrentam um custo de vida, com alta inflação, que há muito não se via no Brasil.

Precisamos reagir à polarização exacerbada e ao radicalismo irresponsável que levam apenas à consolidação dos impasses. É necessário um diálogo em favor do Brasil. Precisamos reunir todos aqueles de boa vontade, todos aqueles comprometidos com o futuro dos brasileiros, em um pacto econômico, social e político que viabilize a reconstrução do País e possibilite a renovação das esperanças nacionais.

Como afirmo e faço desde que assumi o Governo do Estado de Pernambuco, reitero a minha disposição de contribuir para que esse indispensável pacto se efetive, com o apoio do valoroso povo pernambucano.”

Paulo Câmara
Governador do Estado de Pernambuco

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