Nesta semana a crise ética petista viveu momentos de holofotes. Esta condição de refém do presidente está aos poucos tirando as qualidades do partido e dos seus membros, e pelas quais seriam respeitados até hoje. O presidente Lula vive dias de recordes de aprovação e enquanto isso ele empurra seu partido para o lamaçal dos partidos comuns.
Dramédia em 5 atos.
1. A candidata petista e ministra da casa civil é desmentida por uma ex-secretária da receita e a opinião pública fica a favor da ex-funcionária.
2. O partido defende com unhas e dentes um ex-presidente da república a quem um dia no passado tratava como se o demônio fosse. Para ter seu apoio e do seu partido na próxima campanha.
3. Seu líder no senado por uma crise de consciência entrega o cargo, pela pressão partidária e do presidente, volta atrás. Vai engolir todos os sapos do brejo.
4. Uma das suas melhores e mais respeitadas integrantes deixa o partido e se lança candidata a presidente causando um racha no partido, nos seus seguidores e nos formadores de opinião.
5. Os partidos da base aliada que aceitavam a condição de liderança do PT na eleição presidencial, agora se vêm em condições de voos solos. Fica clara a perda do comando petista e sua aproximação dos partidos de centro-direita como forma de garantir a eleição, distanciando-se daquele outrora de bandeiras e valores éticos dos anos 80. Imaginem se com tudo que está acontecendo em Brasília ainda existisse aquele PT da oposição!