quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Medicina na UPE Garanhuns

Quem acompanha o blog sabe que aqui registramos pela primeira vez na cidade os novos cursos que serão instalados, Medicina na UPE e Engenharia na AESGA. Antecipando-nos inclusive aos anúncios oficiais. Isso nos deixa felizes pelos nossos amigos confiarem em nossa informação responsável e independente. Foi assim que fomos surpreendidos com várias mensagens hoje certificando aquilo que dissemos há quase quinze dias sobre a UPE, onde já se delibera sobre a instalação do curso em Garanhuns. Dentre as pessoas que nos mandaram essa matéria quero agradecer especialmente a Eris Lucia, ao Eudo Junior e a Eliane Simões, compromissados com Garanhuns e entusiasmados com este blog. Agradecemos!
Os blogs, como o nosso, tornam-se um espaço de informação, parceiro das rádios de Garanhuns e dos seus comunicadores, com os quais podemos trocar informações, também é fonte para os jornais, inclusive da capital, e alimenta de notícias e debate o cotidiano da cidade, dando uma colaboração importante. Vamos à matéria do Diario de Pernambuco.
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Curso de medicina em Serra Talhada e Garanhuns
Vagas // UPE vai ampliar o número, passando a oferecer 40 em cada campus dessas cidades
Mirella Marques
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Depois de a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) ter confirmado a abertura do seu segundo curso de medicina, no município de Caruaru, a Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou ontem que também pretende ampliar a oferta da graduação mais concorrida do estado. Segundo o reitor da instituição, Carlos Calado, a ideia é oferecer 40 vagas no município de Serra Talhada, no Sertão do estado, e 40 vagas em Garanhuns, no Agreste. Hoje a UPE oferece, a cada vestibular, 150 vagas em medicina, todas no campus do Recife. Caberia ao fera, portanto, optar pelas oportunidades na capital ou nas duas cidades. O projeto de ampliação do curso já seguiu para análise e aprovação do governador Eduardo Campos. O valor para a 1ª etapa do projeto, cerca de R$ 4 milhões, já está assegurado por meio de emendas de parlamentares pernambucanos. A expectativa é de que os novos alunos passem a estudar a partir de 2011.

Atualmente há quatro cursos de medicina em Pernambuco. Três deles (UFPE, UPE e FBV/Imip) funcionam na Região Metropolitana do Recife. O outro é ofertado em Petrolina, no Sertão, pela Univasf. "É importante frisar que não abriremos dois novos cursos em Garanhuns e em Serra Talhada. Apenas ampliaremos o número de vagas do curso já existente no Recife para essas duas cidades do interior", afirmou o reitor. Na prática, isso significa que os alunos do interior seguirão o programa pedagógico da Faculdade de Ciências Médicas, que coordena o curso na capital. "Dessa forma, conseguiremos economizar as contratações de cargos de direção para viabilizar os projetos", disse.

Em Garanhuns, devem ser utilizados laboratórios da Faculdade de Medicina de Garanhuns (Fameg), instituição particular que está suspensa por não ter autorização de funcionamento do Ministério da Educação (MEC). Esses locais seriam cedidos ou alugados. As aulas podem acontecer tanto nas salas da Fameg como nas 16 salas que estão sendo construídas na unidade acadêmica da UPE no município. As obras devem ficarprontas em agosto do ano que vem. Em Serra Talhada, a Prefeitura local já informou que poderá ceder salas de escolas municipais e parte do hospital regional como laboratório para os futuros médicos.

Contratações - A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco (Sectma) está realizando um levantamento para saber quantos professores serão contratados, por meio de concurso, para dar suporte às novas vagas. "Esse é um projeto que atende as necessidades do estado. Os prefeitos reclamam o quanto é difícil encontrar médicos no interior. Com as novas vagas em Garanhuns e em Serra Talhada, a UPE atenderia as demandas do Agreste Meridional, do Sertão do Moxotó, do Sertão do Pajeú e de parte do Sertão Central", justificou Carlos Calado. O governador vai avaliar a proposta no início do próximo mês. Como a UPE é uma instituição estadual, precisa da contrapartida do governo do estado para pagar os salários de novos servidores e manter a estrutura de bibliotecas e laboratórios para os alunos.
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http://www.diariodepernambuco.com.br/2009/09/24/urbana10_0.asp
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