Estamos a um ano da eleição presidencial e existem dois tipos de pesquisa, as de intenção de voto e as de rejeição, e muita gente só repara e dá importância nas primeiras, mas é na segunda que Ciro vem chegando. Entendamos. Quem não gosta de Dilma não vota em Dilma, certo? Quem não gosta de Serra, não vota em Serra. Simples, né? Portanto quem não gosta de Ciro, Marina, Heloísa, Zé Buchudo, também não vota nesses. Esta foi a primeira parte. Mas vejam, quem não gosta de Lula (são poucos mas tem, principalmente no sul) ou do governo não vota em Dilma. E quem não quer mudar o governo não vota em Serra. Quem não gosta do PSDB de FHC não vota em Serra. Como na primeira parte já começamos com rejeições altíssimas pessoais de Serra e Dilma, fica mais fácil para um terceiro candidato se aproximar, e este tem tudo para Ciro Gomes, principalmente se ele fizer aquela lição que Lula aprendeu e de agora em diante for o Cirinho Paz e Amor. Quando a gente diz que Serra tem 30% das intenções de voto, ele pode estar na frente, mas diz subjetivamente que neste momento, de uma forma livre e democrática, 70% não têm nele a primeira opção de voto. Então pode dá Ciro? Acredito que Serra, se for ele o candidato do PSDB, já tem assegurado uma vaga no 2º turno, se der Ciro contra ele, a taxa de rejeição pode ser mais importante que a de voto, e aí ele ainda teria o apoio de Lula e do governo. Alguém duvida? E aí, pra completar, a Patrícia Pillar de primeira dama, muito mais bonita que a francesa do Sarkozy.
