quarta-feira, 10 de março de 2010

É preciso valorizar os jogadores do interior do estado


Quem são os artilheiros do campeonato pernambucano? Ciro, Joelson e Jadilson... Nomes que o pernambucano conhece bem, pois são crias da casa, ou seja, jogadores formados em Pernambuco. Ciro começou no salgueiro e vem se consolidando cada vez mais no Leão da Ilha do Retiro. Joelson jogou no Porto.. e por aí vai. O que quero dizer é que nem sempre para os três grandes clubes da capital compensa trazer jogadores caros do sul do país se por aqui encontram jogadores que podem suprir suas necessidades. Vejam bem, o Santa Cruz já vai no seu quarto goleiro na temporada. Ora, porque não tentou com o Geday ou com o Mondragon, ambos goleirões que defendem o Ypiranga? Que tem também outros bons jogadores como o Fagner, e o Rozembrick que pode a qualquer momento voltar para a capital. Outros clubes estão também revelando jogadores. Que o diga a Cabense, que vem praticamente todo o campeonato entre os quatro melhores. Tem lá vários jogadores que poderiam ser aproveitados no trio de ferro da capital. Outros clubes como Salgueiro, Porto e Central, sempre têm bons jogadores de nível. Até mesmo quem está lá atrás na classificação têm jogadores que podem ser observados, como o Zaqueu no Araripina ou o jovem Allanzinho do Sete de Setembro, que tem apenas 17 anos e joga com personalidade, partindo pra cima dos adversários com qualidade e ousadia. Tem também o Tiago Lima, que dribla bem e tem velocidade. E vejam que o Sete de Setembro descuidou em tomar conta do seu plantel. O artilheiro do campeonato sergipano é o jovem Clóvis, que no ano passado jogava na equipe de juniores do alviverde garanhuense. Clovis é o camisa 10 do Sergipe e já tem seis gols no campeonato de lá. O Sete de Setembro tinha um artilheiro e não sabia, hoje sente a falta de gols. Clovis acompanhou o empresário Ylvange Tavares, que voltou para Aracaju depois de se desvincular do clube de Garanhuns, onde assumiria o futebol.
Citamos aqui alguns exemplos de jogadores do interior que têm potencial e esperam por oportunidades dos clubes da capital. E mais, os técnicos também. Pra que fazer experiência com técnicos feito o Guilherme Macuglia como fez o Náutico, se em Pernambuco tem pelo menos cinco ou seis técnicos no mesmo nível. É uma dificuldade maior ainda dar oportunidades aos técnicos do estado. Charles Muniz e Nereu Pinheiro são exemplos de eterna interinidade nos times grandes. Mas outros como Adelmo Soares, Neco e Leivinha já poderiam ter sentado no banco de reservas da Ilha do Retiro, do Arruda ou dos Aflitos, treinando o time da casa. Neste momento o Dado Cavalcanti está recuperando o Santa Cruz e Givanildo Oliveira tem seu trabalho muito identificado ao nosso estado, e são exemplos que prata da casa, se bem trabalhado e dado condições, pode sim mostrar serviço!

RÁDIO MÚSICA BRASIL MPB

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