Transcrito do blog do jornalista Jodeval Duarte:
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Não sei até quando, mas estou fazendo uma pausa. Quando comecei a alinhavar este blog, há um ano - inspirado na agenda de Wagner -, pensei ter descoberto a roda. Tinha em mãos, como todos os blogueiros, tuiteiros e outros canais que a Internet abriu, o poder de me comunicar. O que sempre tinha feito através dos veículos dos outros. Trabalhei em rádio, em televisão, em jornal, expus ideias, dei opiniões, mas nada como sentar sozinho e verbalizar pensamentos sem bloqueios, para um público potencialmente grande. É a democracia absoluta materializada, pensei apressadamente. Hoje continuo achando que é um caminho, mas o percurso é cheio de acidentes. Este espaço se presta à consumação do direito de expressão que todos devemos ter, mas é, também, uma arma poderosa e perigosa. A campanha eleitoral mostrou quanto mal ela pode fazer, porque da mesma forma com que podemos nos comunicar como nunca pudemos, também se presta à calúnia e difamação. Além de viciar que nem cigarro. Por isso estou parando. Vou pensar, matutar, avaliar quanto mal ainda pode fazer esta fascinante ideia de democratização das comunicações. Um dia qualquer, posso voltar. Ou nunca mais.
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Não sei até quando, mas estou fazendo uma pausa. Quando comecei a alinhavar este blog, há um ano - inspirado na agenda de Wagner -, pensei ter descoberto a roda. Tinha em mãos, como todos os blogueiros, tuiteiros e outros canais que a Internet abriu, o poder de me comunicar. O que sempre tinha feito através dos veículos dos outros. Trabalhei em rádio, em televisão, em jornal, expus ideias, dei opiniões, mas nada como sentar sozinho e verbalizar pensamentos sem bloqueios, para um público potencialmente grande. É a democracia absoluta materializada, pensei apressadamente. Hoje continuo achando que é um caminho, mas o percurso é cheio de acidentes. Este espaço se presta à consumação do direito de expressão que todos devemos ter, mas é, também, uma arma poderosa e perigosa. A campanha eleitoral mostrou quanto mal ela pode fazer, porque da mesma forma com que podemos nos comunicar como nunca pudemos, também se presta à calúnia e difamação. Além de viciar que nem cigarro. Por isso estou parando. Vou pensar, matutar, avaliar quanto mal ainda pode fazer esta fascinante ideia de democratização das comunicações. Um dia qualquer, posso voltar. Ou nunca mais.
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Agora comigo: Esta campanha eleitoral foi de muito baixo nível, de infâmia e calúnia. A internet, principalmente através de e-mails mentirosos jogou ofensas manipuladas e a população caiu na armadilha de espalhar, como queriam seus ardilosos criadores. Tudo pensado e em todos os sentidos. O Brasileiro tem mania de espalhar e-mail, cada um manda pra cem ou duzentos, rapidamente uma mentira se espalha nesta corrente. E é incrível a credibilidade que toma um e-mail recebido, quase ninguém contesta o teor, quem escreveu, etc.
Blogs, sites, twitters e demais redes sociais serviram como a areia movediça para afundar nomes e suas credibilidades.
Entendo Jodeval, como um jornalista de formação e pesquisador da comunicação, a sua desilusão com esse mundo da internet que avança sem pudores como meio de informação.
Um grande abraço Jodeval, mas seus leitores estarão a cada dia cobrando a sua volta!
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