A Justiça de Pernambuco derrubou a exigência da prova da OAB (da Ordem dos Advogados do Brasil) para os bacharéis em direito exercerem a profissão, na quinta-feira.
De acordo com o argumento, o exame é inconstitucional, já que quebraria o princípio de igualdade com as outras profissões, que dispensam o pré-requisito.
O presidente da nacional da OAB, Ophir Cavalcante, considerou a liminar um retrocesso. "É uma decisão que está na contramão da história, na contramão da qualidade do ensino jurídico". Para ele, o objetivo do exame é corrigir as distorções causadas pelo meu ensino brasileiro.
Segundo Cavalcante, a OAB "não vai descansar enquanto não for reformada essa decisão”. Ele acredita que o STF (Supremo Tribunal Federal) deve se pronunciar favoravelmente à prova.
Bacharéis fazem ato contra exame
Os bacharéis em direito agendaram manifestações e protestos contra o exame em várias capitais do Brasil em 22 de dezembro A prova tem índices de reprovação superiores a 80%.
Os recém-formados reclamam que os cursos superiores considerados ruins são reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação) e têm em seus quadros muitos advogados. O mesmo ocorre com os cursinhos para o exame da Ordem.
Redator: Roberto Saraiva
De acordo com o argumento, o exame é inconstitucional, já que quebraria o princípio de igualdade com as outras profissões, que dispensam o pré-requisito.
O presidente da nacional da OAB, Ophir Cavalcante, considerou a liminar um retrocesso. "É uma decisão que está na contramão da história, na contramão da qualidade do ensino jurídico". Para ele, o objetivo do exame é corrigir as distorções causadas pelo meu ensino brasileiro.
Segundo Cavalcante, a OAB "não vai descansar enquanto não for reformada essa decisão”. Ele acredita que o STF (Supremo Tribunal Federal) deve se pronunciar favoravelmente à prova.
Bacharéis fazem ato contra exame
Os bacharéis em direito agendaram manifestações e protestos contra o exame em várias capitais do Brasil em 22 de dezembro A prova tem índices de reprovação superiores a 80%.
Os recém-formados reclamam que os cursos superiores considerados ruins são reconhecidos pelo MEC (Ministério da Educação) e têm em seus quadros muitos advogados. O mesmo ocorre com os cursinhos para o exame da Ordem.
Redator: Roberto Saraiva
Fonte: http://www.band.com.br/jornalismo/brasil/conteudo.asp?ID=100000379932