A vida política de Humberto Costa tem sido de altos e baixos, trampolim de emoções. Uma verdadeira roda gigante. Esteve no fundo do poço com a acusação de fazer parte da máfia dos sanguessugas. Perdeu várias campanhas políticas visando o executivo, mas hoje, se a expressão "dar a volta por cima" pode ser usada com correção, seria para identificar esse petista, eleito senador e agora conduzido à liderança do seu partido no senado federal.
Nada como um dia após o outro, diz o ditado popular, e Humberto esperou para consumar sua virada. Saiu fragilizado da campanha para governador pelas tantas denúncias que precisou responder, mas fez da sua derrota a vitória de Eduardo Campos, que entendeu e projetou a figura de Humberto, naquele momento ex-ministro da saúde, veio para a Secretaria das Cidades, voltou a ganhar projeção e com o controle do PT estadual se tornou o candidato natural ao senado, ao lado de Armando Monteiro, tiveram vitórias tranquilas.
Humberto, membro de uma das maiores tendências do partido, já chegou ao senado defendido pela maioria, e agora teve seu nome referendado para a liderança. É bom recordar que o senado oferece um mandato de 8 anos.
Agora, 2014 bate na porta, e mesmo que não seja o candidato a governador na sucessão de Eduardo, obrigatoriamente sua voz ganha um peso de ouro com a projeção nacional.