A população brasileira escolheu por livre e espontânea vontade, através de um plebiscito, pela manutenção da legislação que autoriza a venda de armas, claro, às pessoas que cumpram alguns requisitos legais. Mas a verdade é que a comercialização continuou, e até aumentou.
Os argumentos principais eram a defesa do cidadão diante dos bandidos lá fora, já que a política de segurança dos governos são fracassadas, e ainda o livre arbítrio de se ter ou não armas em casa, que não poderia ser limitada pelo estado.
Porém a violência continua aumentando. E diante casos de repercussão que estampam os jornais, nasce novamente a vontade de debater o assunto.
Mais de 90% das armas nas mãos dos bandidos foram compradas por cidadãos comuns, como eu e você. Ou seja, o intuito do início, a defesa, dá lugar ao ataque, as pessoas estão sendo mortas pelas armas que deveriam defendê-las.
Muitos acham que arma é para bandido ou polícia, portanto, não haveria sentido defender revólveres e pistolas nas mãos das pessoas, digamos, comuns. Além do mais, estas não estariam aptas para utilizá-las.
O mundo perfeito seria um mundo sem armas também. E o desarmamento volta à baila.