Fabricou-se o super-heroi: Fernando Collor de Mello.
Para constraste daquele jovem pujante que combatia marajás na República das Alagoas, a elite conservadora escolheu Itamar Franco, um mineiro que deveria apenas cumprir a tabela, ou seja, como todo mineirinho, ficar em silêncio.
Mas a tragédia estava anunciada. Collor não era o que a mídia dizia, havia algo de podre no reino da Dinamarca... Ou melhor, na Casa da Dinda. Os cara-pintadas ganharam as ruas.
Caiu Collor. As medidas que implementou para melhorar a economia acabaram por tirar-lhe o apoio popular, principalmente o confisco da poupança. Depois não teve tato (R$) com o parlamento.
O país estava no colo de Itamar. E havia tempo ainda para que pudesse criar um governo todo seu. O maior problema na época era a inflação que consumia tudo, como um dragão voraz.
Veio então mais um plano, o plano real. Criou-se a URV, precursora da atual moeda. O ministro era FHC, e este veio a ser presidente devido o sucesso do plano que começou a estabilizar a economia brasileira.
Depois vieram os investimentos sociais. Bolsa iso e aquilo. Tímidos, é verdade, mas era o que dava, imagino!
Portanto, a era moderna brasileira, de estabilidade, começou com o mineirinho, que seria apenas para aparecer na foto ao lado de Collor, mas que inseriu seu nome na história brasileira, sendo o presidente que proporcionou o início da grande virada nacional.
A história é engraçada. Itamar era agora senador, ao lado de Collor. Senado este, presidido por Sarney.
A história é engraçada. Itamar era agora senador, ao lado de Collor. Senado este, presidido por Sarney.
Milhões de planos anteriores foram tentados e massacraram o povo brasileiro. Itamar conseguiu. Collor abriu a economia brasileira para as importações. Itamar recriou o fusca para impulsionar nossa indústria nacional. Dicotomias da administração nacional.
Deu certo!
Deu certo!
Obrigado, presidente!