Logo cedo vi a informação no blog Aqui Notícias do meu amigo Paulo Pinto. Depois o Joanathan da excelente banda The Bluz de Caruaru traz também a informação e um pequeno comentário.
A questão é que acaba a exigência de associação à Ordem dos Músicos do Brasil para o exercício da profissão.
Para a maioria dos músicos a Ordem tem sido vista mais como uma empresa que cobra ao músico para que este possa exercício seu ofício, do que uma entidade que lute por direitos e ofereça benefícios aos seus associados. Não existe uma política pública de garantia aos músicos.
Não falamos aqui de Ivetes, Margaretes, Zezés e Robertos Carlos. Falamos do músico trabalhador, aquele que vive na labuta, criando espaços, mostrando seu trabalho ainda com dificuldade. Este não tem assistência.
Aqui mesmo em Garanhuns, os músicos reclamam que a OMB só aparece às vésperas do FIG, quando todos estão empenhados em se apresentar.
Seria bom uma remodelação na Ordem, não deixar de existir, mas aproximar, rediscutir sua importância e sua ação como fomentadora de profissionalismo no meio cultural, mas não como uma trava, um impedimento à livre expressão da arte.
A verdade é que a insatisfação no meio musical com a OMB é de fato muito grande!