15 dias, este é o prazo para quem quiser se candidatar no próximo ano aos cargos eletivos, neste caso vereador e prefeito, estar filiado no partido político pelo qual entrará na disputa.
A lei diz que os candidatos devem estar devidamente filiados um ano antes da eleição. Uma nova lei diz também que os cargos eletivos pertencem aos partidos e que por infidelidade partidária, aqueles que estejam no exercício de um mandato devem perder a cadeira, se optarem por trocar de legenda, isto caso o terceiro interessado venha a pedi-lo na justiça eleitoral, ou seja, pode ser o próprio partido que esteja perdendo o representante ou o seu suplente, que herdaria a vaga.
Assim, os vereadores em mandato não podem sair dos seus partidos para disputar a reeleição.
Deputados, senadores, governadores e qualquer um que pense em disputar a eleição do próximo ano também estão sujeitos a esta legislação.
Não existe eleição sem partidos, e não existe mudança sem eleições, isto é a democracia e o sistema brasileiro. Portanto, quem quiser participar do processo colocando seu nome à disposição da comunidade deve se filiar e pleitear na convenção do partido, ou que legitime uma coligação, uma vaga de candidato.
A movimentação de bastidores tem sido intensa em Garanhuns. Os pré-candidatos que pensam numa disputa majoritária buscam se acomodar em siglas que lhes dê a garantia e o respaldo da candidatura, viabilizando sua campanha. A busca por apoios que reforcem uma possível candidatura já começou.
Os pré-candidatos a vereador buscam participar de quadros que aumentem as possibilidades de vitória na eleição com um mínimo de votos, pois as eleições em Garanhuns têm sido desgastantes e caras.
E vai ser um "pega pa capá", pois devemos ter quase 100 mil eleitores para apenas 11 vagas na Casa Raimundo de Morais.