Senhor Presidente,
Saúdo em V.Exa. a todos os companheiros que trabalham com empenho e coerência pelo crescimento do Partido Socialista Brasileiro - PSB, inserindo-o neste momento virtuoso que vivem Pernambuco e o Brasil, como não temos notícia em nenhum capítulo de nossa História. Não tenho dúvida, Senhor Governador, de que a consagração do seu trabalho é que faz do nosso Partido uma agremiação política com presente notável e um grande futuro.
Tenho muito orgulho de fazer parte desse trabalho, modestamente, em meu pequeno mundo, Garanhuns. Aqui, onde o PSB alcançou uma dimensão, que poucos partidos tiveram até hoje, abrindo a análise e a discussão de todos os grandes problemas sociais da região, uma iniciativa extraordinária dos companheiros - especialmente do presidente da Comissão Municipal Provisória, Ivan Rodrigues, cuja história pessoal e política dispensam qualquer comentário.
E porque o Partido tem se destacado na mobilização de lideranças locais - de todos os setores - para encontrar os melhores caminhos não apenas para Garanhuns, mas para todo o Agreste Meridional - inevitavelmente começaram a surgir nomes possíveis para governar nosso município a partir do próximo ano.
Estou sendo colocado honrosamente como pré-candidato e é nessa condição que me dirijo a V.Exa. para dizer como dizia o poeta: “É o tempo da travessia / E se não ousarmos fazê-la / Teremos ficado para sempre / À margem de nós mesmos".
Aceitei, e aceito, a sugestão da pré-candidatura porque nunca me perdi na travessia, nunca admiti ficar à margem de mim mesmo. Tenho absoluta certeza de que não o faço pela vaidade de dirigir Garanhuns, mas por conhecer os problemas da cidade, do município, e ter a convicção de que saberei enfrentar cada um - se chegar à Prefeitura -, com o apoio de V.Exa. e de todos os companheiros de Partido.
Advogado e empresário, sempre fui, sobretudo, político, no sentido mais abrangente do termo, e por isso me dedico, em cada dia de minha existência, a pensar a cidade e todos os seus obstáculos. A descobrir os caminhos possíveis para realizar os sonhos possíveis, e um deles é coletivo: a melhoria da qualidade de vida para todos.
Por isso ouso procurar V.Exa. de uma forma diferente de outros dias, quando busquei o Partido para me fazer um dos militantes, contribuindo para o momento histórico que Pernambuco vive, governado pelo aprendiz de Miguel Arraes de Alencar, que se transformou no mestre de todos nós.
Estou me apresentando a V.Exa. como pré-candidato a prefeito de Garanhuns nas eleições deste ano. E me empenho para que o Partido chegue unido e mais forte à eleição municipal, fazendo de 2013 o ano em que nosso município - como Pernambuco vem fazendo - iniciará um trabalho histórico de crescimento, gerando trabalho e renda, fazendo as transformações inadiáveis, com a celeridade que exigem os novos tempos.
Fui advogado militante; advogado do Banco Nacional da Habitação e da Caixa Econômica Federal, como também dirigente sindical e vereador, e hoje sou ativo empresário dos ramos da construção civil e da hotelaria na minha cidade de Garanhuns. Além de ter exercitado forte militância estudantil e partidária, e no nosso partido seu presidente municipal por vários anos, a ele voltado pelas mãos honradas do nosso bravo companheiro e presidente Ivan Rodrigues da Silva. Portanto, julgo-me preparado para exercer o honroso cargo de prefeito da minha cidade como assim o fez o grande líder garanhuense, meu sogro, Amílcar da Mota Valença.
Na certeza de que V. Exa., na condição de defensor intransigente dos postulados democráticos, reconhecido por todo o povo pernambucano e brasileiro, atenderá ao meu pedido no sentido que se exercite a democracia no nosso partido em Garanhuns, subscrevo-me.
Saudações socialistas.
Garanhuns, 25 de janeiro de 2012
Givaldo Calado de Freitas
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AGORA COMIGO: Esta carta foi entregue no Palácio do Campo das Princesas, dirigida ao governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, tão logo Givaldo Calado deixou a reunião da executiva estadual que lhe afirmara a candidatura em Garanhuns do prefeito de Lajedo, Antônio João Dourado.
Givaldo não aceitou, disse que só deixaria a condição de pré-candidato se fosse expulso do partido, pediu democraticamente que a população se manifestasse através das pesquisas, e sendo contrariado, seguiu para o Palácio em busca de entregar pessoalmente a carta a Eduardo Campos. Não conseguindo, deixou protocolada. Disponibilizando agora para a imprensa o teor de sua mensagem.
Ironicamente, Givaldo chegou a se encontrar com Antônio João na sede do governo estadual.