Comenta-se em Garanhuns que o primeiro nome pensado regionalmente pelo PSB para encabeçar a chapa para prefeito teria sido Sandoval Cadengue, prefeito de Brejão, e este teria recusado, preferindo continuar em sua cidade e tentar a reeleição.
Sandoval teria dito que Garanhuns é muito complexa, e preferiria continuar em Brejão mesmo. Parece que Antônio João ficou tentado pelo desafio e, claro, não sabia o que ia encontrar aqui. E olha que se fosse Sandoval talvez o movimento de rejeição fosse menor.
Outro prefeito que gostaria de ter sido o escolhido pelo PSB para ser candidato em Garanhuns foi Eudson Catão, presidente da CODEAM, e que nos últimos anos se dedicou também às causas de nossa cidade. Eudson inicialmente esboçou uma reação, mas acabou sendo convencido a apoiar o prefeito de Lajedo.
Sandoval mora em Garanhuns, tem muita influência, foi candidato a deputado com base em nossa cidade, obtendo mais de 7 mil votos, e a ligação entre Brejão e Garanhuns tem sido maior, com muita gente daqui ainda votando lá. Lembro que quando fui morar na COHAB II, até comício com os candidatos a prefeitura de Brejão aconteciam por lá.
O governador tem por Sandoval uma grande estima, quase como um parentesco, é notório que suas passagens pelo Agreste terminam sempre em encontros onde trocam o trabalho pelo lazer. E foi justamente por esta amizade e lealdade ao governador que teria sido feito o convite para Sandoval entrar em Garanhuns.
Mas mesmo diante de tudo isso, Sandoval preferiu não entrar em Garanhuns e ficar em sua tranquila Brejão, e diferentemente de seus colegas prefeitos, não transferiu o título.
Com a recusa, o nome de Antônio João virou opção. Mostrando que os nomes locais não interessavam para o projeto que estaria sendo conduzido pela executiva estadual.