Tem umas coisas estranhas no futebol. Waldemar Lemos era o técnico perfeito, levantou o time e acabou o nacional como vice-campeão da segundona, levando a equipe para a elite brasileira.
Tinha um time bem armado, e começou o ano bem, no ataque Rogério era o melhor do time, e no meio-de-campo um jogador vindo do Rio Grande do Norte entrou muito bem, Cascata, caiu no gosto da torcida, que reclama do irregular Eduardo Ramos. Mas a fatalidade jogou contra o Náutico, e o time perdeu praticamente os dois jogadores ao mesmo tempo, problemas de joelhos, cirurgias e longos meses parados.
Aí começou a desandar.
Para encurtar a história, o alvirrubro saiu se desmontando, perdendo o brio e a forma de jogar do ano passado.
Esta semana, Waldemar Lemos recebeu uma proposta do Vitória da Bahia. Já havia recebido outras. Recusou. Talvez da boca pra fora devido alguma multa de contrato, essas coisas.
Mas perder do Serra Talhada, nos Aflitos na noite deste sábado, foi a gota d'água, e Waldemar Lemos caiu, foi despedido. Mas deixa uma porta aberta, quem sabe no futuro, seja novamente bem vindo no Clube de Rosa e Silva, seu saldo foi positivo, pois colocou o time de volta na primeira divisão nacional.
E o Náutico ganha um novo impulso nesta reta final do Pernambucano, pois vai trazer um novo técnico e é sempre motivador para o elenco que quer mostrar serviço.