Comenta-se nos bastidores da política de Garanhuns que ainda podem acontecer surpresas na corrida eleitoral na cidade. Algumas delas mais perto do que se imagina.
Como o cenário está aberto, com muitas das pré-candidaturas ainda buscando se consolidar, não seria de se espantar se surgisse ainda um nome não apresentado no processo até agora, ou algum dos já colocados sair da disputa.
Poderia ter a surpresa do prefeito apoiar um quadro de dentro da administração municipal como Júlio César ou Dimas Carvalho. Ambos também fazem parte do grupo que pode lançar Zé da Luz, e podem também compor com Silvino Duarte, e esta seria outra surpresa, se o ex-prefeito reverter no TJ sua atual condição de inelegibilidade. O que Silvino pretende é ter as contas revistas pelo legislativo municipal.
O nome desse grupo depende da discussão do colegiado, que já explicamos aqui.
O nome desse grupo depende da discussão do colegiado, que já explicamos aqui.
Outra surpresa seria a mudança do candidato socialista, embora Antônio João e Sileno Guedes tenham dado provas que estão no jogo até o final. Tem uma conversa que estaria agendada esta semana na capital para análise da situação. AJD não tem conseguido apoios que permitam seu crescimento junto ao eleitorado, aliás, até a comissão provisória com apenas cinco nomes tem sido difícil montar.
Para o lado socialista, a surpresa seria o governador antecipar sua entrada no processo em Garanhuns, usando seu prestígio para tentar levantar o projeto do PSB, mesmo indo de encontro ao que anda dizendo, que não influenciará em cidades onde tenha várias candidaturas da Frente Popular. Ele vindo agora, é tudo que deseja Antônio João, pois é somente na figura do governador que repousa sua pré-candidatura.
Outra surpresa seria o lançamento da candidatura de Zé da Luz, e aí seria uma surpresa para qualquer lado. Se for contra o governador, surpresa. E se for a favor, também, pois aí seria definido o destino do PSB na cidade.
Izaías Régis continua assistindo tudo de camarote, mas é visto pela maioria dos pré-candidatos como o nome a ser derrotado. Aí não tem surpresas. Aparentemente não terá o apoio da prefeitura nem do governo estadual, mas segue candidato assim mesmo, com a estrutura que já tem, e com o apoio irrestrito de Armando Monteiro.
Mas tudo pode mudar, podem acontecer reviravoltas com entradas e saídas de nomes na disputa, alterando o atual quadro eleitoral.
Para quem não participa das conversas que montam as estratégias de campanha, só resta esperar.