O PSB de Eduardo Campos tem criado a imagem de um partido que está renovando a forma de administrar a coisa pública. O governador tem feito de Pernambuco uma grande empresa que gera resultados, estipulando metas e objetivos e cobrando diuturnamente de seus auxiliares o bom desempenho.
A Educação não está mais apenas no senso docente, ela tem números a serem batidos. A Secretaria passa para as gerências, que tem os departamentos, que cobra das escolas, e tudo chega na mão do governador. Estatisticamente.
Na saúde, a mesma coisa. O Pacto pela Vida é um bom exemplo. Tudo vira número. Eduardo Campos analisa desempenhos a partir de relatórios. O acompanhamento é sistemático. Ele está assim sempre próximo, no comando. Sabe onde o governo está falho, onde está bem, e principalmente, onde precisa mexer, cobrar, investir e incentivar.
Em todas as áreas que tenha a presença do estado.
Para dar certo, o primeiro passo é ter pessoas competentes, não necessariamente formadas na área de atuação, mas que apresentem resultados administrativos. Sejam políticos ou técnicos. Assim, Eduardo tem vários coringas. Pessoas de sua confiança aptas para a qualquer momento assumir uma nova missão e uma nova função. São pessoas que estão em contínua adaptação e preparando-se para a administração pública.
Nomes como Tadeu Alencar, Danilo Cabral e o novo prefeito do Recife, Geraldo Júlio são bons exemplos. Aliás, Geraldo já disse que fará concurso público para gestor, dispensando centenas de pessoas que ocupam cargos comissionados sem capacidade técnica para os cargos que ocupam.
A medida visa incrementar de qualidade a administração.
Eduardo não oferece cargo somente pela amizade ou pela participação em campanhas eleitorais.
Seria interessante que os gestores municipais da região buscassem também qualificar suas máquinas públicas. Até porque a população do Agreste Meridional deu um recado unificado de que quer ver suas cidades administradas de uma forma diferente, rompendo que os resquícios de passado e em muitos casos de oligarquias. Está na hora de mudar, mas não apenas o chefe do executivo, mas a forma antiquada de oferecer os cargos a quem é de um lado ou de outro. E um mundo de gente incompetente que entra na administração pública apenas para ter seu sustento e das pessoas que vivem ao seu redor.
Estamos vivendo um momento em que o amadorismo deve ser extirpado das prefeituras e a busca incessante deve ser pela profissionalização, pela formação contínua e pela formatação de um novo processo administrativo que resulte em resultados satisfatórios para a população.
