domingo, 16 de dezembro de 2012

Imagens que serviram de inspiração para o Rei do Baião


Transformamos a visita a Exu-PE, nas festividades do centenário de Luiz Gonzaga, em muitas anotações que a partir de agora passam a se tornar posts do blog, e depois reportagem especial do jornal FOLHAVOX.

Luiz Gonzaga cantou seu povo, sua gente sofrida pela estiagem,. porém forte por natureza. O Sertão fez questão de ficar ainda mais seco para criar o ambiente provável para as festividades. Desde a saída de Garanhuns acompanhamos o clima torrante do Agreste ao Sertão. Se aqui está quente, avalie lá! Animais mortos na beira da estrada, açudes sem um pingo dágua, árvores sedentas...

Enquanto não tivermos água para todos, o sertão será o mesmo que Gonzaga mostrou ao mundo em sua arte..

O Rei cantou os animais e a vegetação nativa. Da fauna, pássaros como Acauã, Assum-Preto, Sabiá, Asa Branca, Rolinha, entre outros, foram eternizados geralmente com melodias angustiadas de Gonzaga. Seus cantos continuam tristes. 

Da flora não faltaram juazeiros e mandacarus. Sempre tinha uma referência com suas paixões. Por falar nisto, temos certeza que todos poderão identificar a música por trás desta foto de Wilk, no trevo da chegada em Exu. Uma espécie de portal que liga Juazeiro do Norte (do Padre Cícero), Serrita (da Missa do Vaqueiro) e Exu (do Rei do Baião).

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