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Antônio Vilela encontrou a casa que Dominguinhos nasceu. Está reformada. |
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Mausoléu de Dominguinhos |
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Mauro Moraes, filho de Dominguinhos, autor do processo que
pediu a vinda do corpo de Dominguinhos para Garanhuns |
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Dominguinhos com a ex-esposa Guadalupe e a filha do casal, Liv Moraes |
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No pandeiro, Dominguinhos começou tocando com os irmãos.
Valdomiro está internado em uma UTI no Rio de Janeiro |
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Viva Dominguinhos. Artistas de Pernambuco reverenciaram o Mestre durante o FIG 2013 |
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O grande público cantou junto os sucessos de Dominguinhos no FIG 2013 |
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Um momento para entrar para a história do Festival de Inverno de Garanhuns |
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Funeral de Dominguinhos no Recife contou com grande participação popular |
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A grandeza do funeral mostrou a dimensão da perda |
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Artistas, políticos e o povo em geral deram o primeiro adeus ao Mestre |
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A história de Dominguinhos, vida e obra, começa a ser recontada |
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Em várias cidades, como Maceió, os fãs foram às ruas pelo sanfoneiro |
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Em Exu, pudemos acompanhar os últimos momentos do nosso conterrâneo no palco.
Aqui com João Danado de Bom Silva, que morreu no fim do ano passado. |
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Dominguinhos recebeu algumas homenagens em Garanhuns. Este encontro aconteceu na CDL |
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No FIG 2013, artistas contaram e cantaram a obra do Mestre |
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Liderados por Santanna, forrozeiros de Garanhuns e da capital se uniram na homenagem |
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Esta é a imagem que fica do nosso músico maior:
A alegria com cara do povo e percepção de gênio. |
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População está escolhendo onde vai ficar a estátua do Mestre Dominguinhos, feita pelo artesão José Veríssimo |
José Domingos de Moraes nasceu no dia 12 de fevereiro de 1941, na Rua José Leitão, 191, no alto da Boa Vista em Garanhuns - PE. A informação certeira é do professor historiador Antônio Vilela, que aprofundou nas pesquisas para trazer coisas novas, principalmente para elucidar o nascimento e a infância de Dominguinhos, o sucessor de Luiz Gonzaga.
A história mais conhecida relata que tocava com seus irmãos nas feiras de Garanhuns e na frente do Hotel Tavares Correia, quando certa vez foi levado para tocar para Gonzagão, que gostou do menino e convidou para ir ao Rio de Janeiro. Dois anos depois a família partiu e a história todo mundo já sabe.
Mas agora Professor Vilela nos conta mais.
Dominguinhos era filho de Francisco Moraes da Silva (Chicão) e de Maria de Farias (Mariinha), alagoanos do município de Paulo Jacinto, antigo distrito de Palmeira dos Índios. Dominguinhos era o segundo de uma prole de dez irmãos. Maria da Conceição Moraes, Maria das Neves Moraes, maria Auxiliadora Moraes, Rosângela Maria Moraes, Maria Valdecir Moraes, Manoel Moraes, Cícero Moraes e Valdomiro Moraes.
Segundo o próprio Dominguinhos, em entrevista ao programa Ensaio da TV Cultura de 1987 e em especial feito em julho de 2012 pela Globo News, no Hotel Tavares Correia, e de posse do pesquisador, o músico afirmou que nasceu em Garanhuns: "Uma terra fria como São Paulo. Friinha, friinha, mas gostosa, nasci no alto da Boa Vista, em 1941" - afirmou Dominguinhos.
Chicão fazia farinha de meia e o garoto Dominguinhos gostava de beijú, para chegar até a casa de farinha passava por dentro do cemitério, que o historiador admite ser o São Miguel, que está recebendo o corpo do sanfoneiro ilustre de Garanhuns. Dominguinhos disse que o cemitério que atravessava o deixava amedrontado.
Chicão possuía o seu conjunto musical acompanhado por Oto no banjo, Benedito no tambor e Lula Preto no pandeiro.
No documentário gravado do Hotel Tavares Correia, Dominguinhos afirma que seus pais eram descendentes direto dos índios. Francisco Moraes, o Chicão roubou Mariinha, que tinha na época entre dez e doze anos, e pouco tempo depois vieram morar em Garanhuns.
As informações do pesquisador, têm como fonte os programas Ensaio da TV Cultura, Especial da Globo News e o livro "De Neném a Dominguinhos" de Ranílson França (2006).
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