Foto: Guga Matos/JC Imagem |
Não entendam este texto como denúncia, pois não tenho como provar, e nem é este o objetivo, mas pela grandiosidade do público que esteve nesta tarde no Arruda. Inclusive eu, com esposa e filhos.
Anunciado o público de 60.044 ingressos vendidos, ficou evidente que houve superlotação, pois não havia onde colocar mais gente no estádio. Mais trabalho para as equipes de atendimento médico que para polícia.
O Arruda já teve públicos superando 90 mil torcedores. Ali mesmo, Brasil e Argentina jogaram para 94 mil. Santa e Náutico fizeram o clássico na final do Pernambucano em 83 para 76 mil. Portanto, cabem mais que os 60 mil, público máximo hoje em dia.
A redução para esta nova base veio após os direitos do torcedor, quando se reduziu as capacidades dos estádios brasileiros. Na nova marcação, cada torcedor com seu espaço, que deveria ser uma cadeira, o Arruda só pode colocar 60 mil ingressos à venda, mas ele não encolheu. Como as cadeiras não foram colocadas, ele está como era antes.
Nesta tarde, ele voltou aos tempos antigos, e isto infelizmente não poderá ser comprovado. Seria bom, para mostrar que tinha mais gente ainda do que foi anunciado, e jogo de uma torcida só. Coloquei 70 mil no título do post, mas sinceramente diria que tinha uns 80 mil, fora o mundo de gente que ficou do lado de fora. Tinha que bater palma na vertical.
No intervalo, muita gente aguardou o recomeço do jogo em pé, pois não havia onde sentar. Parecia o carnaval de Olinda, seguindo um bloco no meio da multidão. Mas ninguém reclamou, pois o objetivo era o mesmo, torcer pelo Santinha, que com sofrimento e muito mérito, alcançou o objetivo do acesso.
E foi uma festa só, um carrossel de emoções. Um sufoco danado. O time do Betim bem aplicado, precisava do resultado, pois o empate classificava o Santa, que fez primeiro, mas o time de Minas, que ano que vem volta a se chamar Ipatinga, empatou em seguida.
Até o predestinado Caça-Rato fazer o segundo e definitivamente colocar o Santa Cruz de novo na série B. Mas isto é uma história que contarei em outro post.