MST, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, e até outros segmentos menos organizados como a agricultura familiar, em nível nacional, sempre estiveram mais próximos do PT, liderados em Pernambuco por pessoas que acabaram entrando na política. Mas em Pernambuco, o PSB também sempre teve atuação no meio, por isto, este ano, parece que estarão divididos.
Enquanto o PT tem nomes como Manoel Santos, que veio do movimento sindical e da FETAPE, o PSB está com a campanha para Deputado Federal do atual Secretário da Agricultura do Estado, Aldo Santos. A força de Aldo ficou clara em dois momentos recentes aqui mesmo na região. Em Bom Conselho, no lançamento do Programa Terra Pronta, com distribuição de sementes, que mostrou o mote da campanha entre os agricultores. E no encontro Agenda 40, ontem, em Garanhuns. Onde foram vistos integrantes de sindicatos rurais e até do MST. Aliás, o movimento em nível nacional dá sinais de insatisfação com o Governo Dilma.
Outro ingrediente engrossa este caldo. Parte significativa dos movimentos de trabalhadores, principalmente os sindicatos, não querem acompanhar os dirigentes petistas no apoio a Armando Monteiro, que para eles, não representa os trabalhadores, principalmente os rurais, por sua atuação como líder patronal.
Por isto, o caminho é seguir Eduardo Campos, semente de Arraes, ainda um mito para quem está no campo. O PT por cima pode seguir com Armando, mas na base... Na Agenda 40 tinha prefeito do PT, do PTB e líderes rurais ligados ao Partido dos Trabalhadores. Por aí se tira.
MST e trabalhadores rurais na Agenda 40 de Garanhuns |